Ginecologia e obstetrícia: cuidados com equipamentos durante pandemia de Covid-19

Com o advento do novo coronavírus, sua evolução para uma pandemia obrigou-nos a tomar algumas providências a mais com o uso de equipamentos.

Com o advento do novo coronavírus, Covid-19, sua evolução para uma pandemia obrigou-nos a tomar alguns cuidados a mais com o uso de equipamentos que entram em contato com pacientes. O aparelho de ultrassonografia tornou-se obrigatório na investigação de doenças ginecológicas ou durante pré-natais, assim como no seguimento de pré-natal de rotina. Portanto, os cuidados dispensados para proteção dos pacientes e dos médicos e colaboradores deve ser redobrado na atual situação em que estamos.

Importante fato a ser considerado é que a maioria das pacientes assintomáticas são carreadoras do vírus, por isso devemos prevenir a disseminação e proteger os trabalhadores da saúde.

Paciente observa o seu ultrassom no monitor durante a pandemia de Covid-19

Cuidados com equipamentos na Covid-19

Sugestões para preparo e limpeza dos locais de realização exames de ultrassonografia:

  • O vírus pode se manter estável em superfícies secas inanimadas, como aparelhos de ultrassonografia, por tempo variável (48 a 96 horas). A sala de exames deve ser limpa pela manhã e todos os componentes dela com um desinfetante (incluir monitor, computador, mouse, maca, trilho da maca, garrafa de gel, maçanetas de portas, interruptores luzes, cadeiras e bancadas;
  • Tentar diminuir ao mínimo necessário os transdutores acoplados ao aparelho. Guardar em local apropriado, se possível em caixas em armários fechados. Deixar conectados ao aparelho talvez uma sonda para exame endovaginal e outra abdominal;
  • Todos os acessórios dispensáveis devem ser acondicionados em armários;
  • Sempre que possível, trocar itens laváveis como toalhas, fronhas e lençóis. Se possível substituí-los por descartáveis;
  • Transdutores e cabos devem ser limpos pela manhã e após cada exame;
  • Cama ou maca onde paciente fez exames deve ser limpa com desinfetante e material papel trocado;
  • Papel a ser substituído em contato com paciente deve ser removido com luvas nas mãos após cada exame;
  • Certificar-se que as superfícies tocadas (teclado, mouse, sondas) foram limpas após cada exame;
  • No final do dia, toda roupa suja deve ser manipulada com utilização de dois pares de luvas e dispostas em contêineres apropriados, sem chacoalhar. A sala e todo equipamento devem ser submetidos a limpeza terminal usando desinfetantes. As mãos devem ser lavadas por tempo não inferior a 20 segundos após isso.

Advertências devem ser dadas ao pessoal da limpeza para cuidados com os produtos de limpeza em contato com os aparelhos, uma vez que alguns produtos podem causar danos perdendo-se assim as garantias dos fabricantes.

Formulações com alto poder desinfetante:

  • Etanol 80 – 95% (tempo exposição: 30 segundos);
  • Propanol-2 – 75 – 100% (tempo exposição: 30 segundos);
  • Propanol-2 com Propanol-1 45 e 30% respectivamente. (tempo de exposição: 30 segundos);
  • Hipoclorito sódio 0,21% (tempo exposição: 2 minutos);
  • Glutaraldeído 2,5% e 0,5% (tempo exposição: 5 minutos e 2 minutos);
  • Peróxido de hidrogênio 0,5% (tempo exposição: 1 minuto).

Essas são as considerações principais divulgadas pela Sociedade Internacional de USG em ginecologia e obstetrícia.

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