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É evidente que a histerectomia minimamente invasiva, seja laparoscópica ou via vaginal, é uma técnica superior a histerectomia aberta. Afinal, temos uma menor chance de complicações pós-operatórias, se utilizada a técnica adequada. Porém, em caso de alto risco de câncer de endométrio, a técnica minimamente invasiva também é segura e mais indicada?
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Em dezembro de 2021 foi publicado um estudo multicêntrico de propensão combinada com objetivo de responder à pergunta acima. Comparando sobreviventes livres da doença após a realização de histerectomia minimamente invasiva e histerectomia aberta, em pacientes com alto risco de câncer de endométrio.
Das 626 pacientes elegíveis para a pesquisa, 263 (42%) foram submetidas à cirurgia minimamente invasiva e 363 (58%) à cirurgia aberta. Na coorte pareada, não houve diferença nas taxas de sobrevida livre de doença em 5 anos entre a cirurgia aberta e a cirurgia minimamente invasiva. Além disso, a cirurgia minimamente invasiva não foi associada à pior sobrevida livre de doença ou taxa de recorrência em comparação com a cirurgia aberta. Outra dúvida importante que foi esclarecida, foi em relação ao uso de manipulador uterino. Este não foi associado a pior sobrevida livre de doença ou taxa de recorrência do câncer endometrial.
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Os autores, do artigo em questão, concluíram que não houve diferença nos resultados oncológicos comparando a cirurgia minimamente invasiva e aberta entre pacientes com câncer endometrial de alto risco. Por isso, podemos indicar a via minimamente invasiva para esse tipo de paciente. Afinal, os benefícios dessa técnica é superior a técnica aberta. Visto que diminui tempo de internação, diminui complicações pós-operatórias e proporciona um retorno às atividades habituais mais cedo quando comparada a via abdominal aberta.
Referências bibliográficas:
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