Incontinência urinária: revisão do JAMA indica condutas para avaliação e tratamento

O JAMA publicou recentemente uma revisão sobre incontinência urinária em mulheres, condição de saúde comum, que pode atingir entre 10 e 20% dessa população.

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Journal of the American Medical Association publicou recentemente uma revisão sobre incontinência urinária em mulheres, condição de saúde comum, que pode atingir entre 10 e 20% dessa população.

Avaliação inicial

A avaliação inicial deve se concentrar na compreensão do efeito da incontinência sobre a qualidade de vida, os objetivos e preferências do paciente para o tratamento, os resultados de tratamentos anteriores e a presença de condições concomitantes, como o prolapso de órgãos pélvicos. Infecção e hematúria precisam ser descartadas.

Recomendações de tratamento

Na ausência de infecção urinária ou outra patologia grave (como câncer ou doença neurológica) associada à incontinência urinária, recomenda-se iniciar exercícios para o músculo pélvico e modificações de estilo de vida adequadas ao paciente para reduzir os sintomas. Essas recomendações incluem perda de peso, hidratação adequada e intervalos regulares de micção que reduzem os episódios de incontinência de urgência.

Intervenção farmacológica

Os medicamentos para incontinência de urgência, com reavaliação oportuna dos sintomas, podem ser iniciados sem avaliação extensiva. Os tratamentos especializados incluem toxina butinolina tipo A e neuromoduladores percutâneos ou implantados.

No começo do ano, a ACP atualizou suas diretrizes para o tratamento clínico da incontinência urinária em mulheres. Veja aqui os principais pontos.

Cirurgia

A cirurgia de incontinência por estresse está associada à melhora dos sintomas em 48% a 90% das mulheres e apresenta baixas taxas de complicações (<5%).

Importante: a incontinência urinária é comum nas mulheres, mas os dados mostram que apenas 25% procuram tratamento, apesar das muitas opções efetivas. Médicos devem priorizar a detecção da condição, identificar e tratar os fatores modificáveis, incorporar a preferência do paciente na avaliação e tratamento, iniciar terapia conservadora e, quando ineficaz, encaminhar o paciente a especialistas.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Referências:

  • Lukacz ES, Santiago-Lastra Y, Albo ME, Brubaker L. Urinary Incontinence in WomenA Review. JAMA. 2017;318(16):1592–1604. doi:10.1001/jama.2017.12137

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