5 inovações tecnológicas que estão mudando a saúde

Inovações tecnológicas como pílulas digitais, lentes de contato inteligentes e robôs estão revolucionando a saúde. Confira quais são elas!

Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia a dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica.

Para saber mais, recomendamos a leitura dos termos de uso dos nossos produtos.

Existem diversas inovações tecnológicas que estão mudando a saúde, como a inteligência artificial, nanotecnologia, robôs-cirurgiões, prontuário eletrônico, teleconsulta, entre outros.

Porém, existem algumas tecnologias que se destacam quando pensamos no futuro da medicina e na realidade do Brasil, um país que adotou tardiamente a telemedicina, por exemplo.

Um estudo divulgado na SciELO afirma que as novas tecnologias foram essenciais para o avanço da medicina. Dê uma olhada em um trecho adaptado da pesquisa:

“Os investimentos em avanços na área da saúde são enormes e crescentes. Novos medicamentos e vacinas, robôs cirúrgicos, informação e comunicação instantânea, prontuário eletrônico único nacional e integrado para acesso internacional, são exemplos de campos de investimento e trabalho de milhares de técnicos e cientistas.”

Continue a leitura e veja as 5 inovações tecnológicas que você deve estar atento.

Inovações tecnológicas que estão mudando a saúde

A medicina nunca para de evoluir, assim como os profissionais de saúde. Novas descobertas surgem o tempo todo e é difícil conhecer todas com uma rotina agitada.

Para te ajudar, separamos as inovações que mais se destacaram nos últimos anos. Acompanhe!

1. Robô-origami

O robô-origami, ou minirrobô em formato de origami, é conhecido por ter “vida própria”. Ele pode caminhar, nadar, carregar pequenos objetos, como medicamentos, mudar de formato e isolar objetos estranhos.

Um robô-origami pode ser feito de ímã neodímio cúbico e pedaços de PVC, com o peso de 0,31 g e 1,6 centímetros, sem a necessidade de conexão com cabos e fios.

O ideal é que ele seja ainda menor para ser usado na área da saúde.

Seu ímã serve como uma espécie de motor em locais aquecidos, devido ao contato com o material plástico que fica ao seu redor.

Se ele é exposto a um campo magnético, há uma vibração interna que promove sua locomoção.

A principal diferença do robô-origami para outros robôs é seu design dobrável que proporciona mais liberdade na movimentação, além da possibilidade de flutuar e escavar.

Um robô-origami desenvolvido para a medicina, por exemplo, cabe em uma pílula e, após ser ingerido, consegue se locomover dentro do corpo para remover objetos estranhos ou reparar um tecido danificado.

Com essa inovação, ao invés de realizar uma cirurgia invasiva em uma criança que ingeriu um botão por acidente, só é preciso dar uma pílula com um robô-origami dentro.

Um avanço incrível, não concorda?

2. Cultivo laboratorial de células para formação de órgãos

Imagine que um paciente precise de transplante de fígado. Ao invés de entrar para uma lista de espera, ele vai até uma fábrica de órgãos para encomendar um fígado que não vai ser rejeitado pelo seu corpo.

Para nós, esse cenário ainda parece uma ficção-científica, mas daqui algumas décadas ele pode se tornar realidade.

O cultivo laboratorial de células para formação de órgãos, também conhecido como bioimpressão ou engenharia de tecidos, busca cultivar células-tronco para construir ou restaurar órgãos e tecidos de seres vivos.

Como as células-tronco são capazes de se transformar em células de qualquer tecido, é possível realizar cópias idênticas de um ser vivo, como um animal ou um ser humano.

Ou seja, no futuro há uma possibilidade de clonarmos nossas próprias células-tronco para realizar transplantes e reparações.

Quando esse futuro chegar, vai ser necessário uma forte regulamentação e código de ética para garantir que essa inovação seja usada de forma coerente e humanizada.

3. Cicloergômetro vida inteligente

Como um paciente inconsciente pode se exercitar? Será que as lesões causadas por imobilidade são uma consequência obrigatória?

O projeto Cicloergômetro Vida Inteligente e a Transformação Digital da Reabilitação, desenvolvido no IMREA HCFMUSP, com a participação do GAESI/USP, mostrou que há uma forma de reverter esse quadro.

Com a ajuda da máquina, os pacientes conseguem praticar exercícios físicos mesmo inconscientes.

A inspiração para essa inovação surgiu na pandemia de covid-19 no Brasil, que provocou milhares de mortes e danos irreversíveis para aqueles que contraíram a doença.

4. Lentes de contato inteligentes

Sua lente de contato consegue indicar o nível de açúcar no seu sangue?

Provavelmente não, mas as lentes de contato inteligentes conseguem fazer muito mais.

Elas terão milhares de biossensores e serão desenvolvidas com o objetivo de captar indicadores iniciais de câncer, enfermidades e realizar medição do nível de glicose a partir do fluido lacrimal.

Uma lente inteligente pode ter circuitos eletrônicos flexíveis que não prejudicam a visão e ter sensores de glicose que são alimentados por um sistema sem fio.

Indo além da Medicina, elas também podem proporcionar visão noturna e interface com outras tecnologias, como os smartphones e realidade aumentada.

5. Pílulas digitais

A pílula digital é uma tecnologia ingerível sem qualquer dispositivo que prejudique o paciente, como uma bateria. Ela possui o mesmo tamanho de um comprimido comum.

A principal diferença entre uma pílula digital e uma pílula convencional é o sensor que só é ativado quando entra em contato com o suco gástrico, geralmente após 30 minutos de sua ingestão.

Imagine que um paciente com uma doença crônica precise tomar vários remédios todos os dias.

Ao invés de contar apenas com sua memória, ao ingerir pílulas digitais, ele tem um registro confiável de que realmente tomou seus remédios.

O melhor de tudo é que esses dados podem ser compartilhados com seu médico, e a pílula digital ainda pode enviar informações sobre a atividade fisiológica do paciente.

Com todas essas inovações tecnológicas, a integração de dados na medicina ficará cada vez mais forte.

Afinal, com todas as informações coletadas por tecnologias inteligentes como robôs, lentes de contato, pílulas digitais, inteligência artificial, entre outras, os pacientes terão um histórico mais completo e assertivo.

Ao armazenar os dados médicos em uma única plataforma, como um software médico com prontuário eletrônico, os profissionais de saúde vão conseguir exercer seus atendimentos com cada vez mais qualidade.

Por isso, não deixe de estudar sobre as inovações tecnológicas que estão mudando a saúde, conte com sistemas de qualidade nas suas consultas e aplicativos inteligentes para tomada de decisão clínica.

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