A incontinência urinária de esforço é uma doença que tem aumentado sua prevalência, principalmente em mulheres de meia idade e mais velhas, já que a estimativa de vida também cresceu. Idade avançada, gestações, partos vaginais, atrofia urogenital da pós-menopausa e a obesidade são fatores de risco.
Existem vários tipos de terapia para o quadro: tratamento clínico com exercícios fisioterápicos com reforço da musculatura pélvica, colpossuspensão a Burch, uso das cirurgias com faixas de uretra média e o uso de laser de CO2.
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Estudo
No American Journal of Obstetrics and Gynecology de 31 de maio de 2022, foi publicado um estudo multicêntrico (envolvendo pacientes ambulatoriais de dois hospitais), com cegamento das participantes, randomizado com controle simulado (um braço do estudo a paciente recebeu pulsos de CO2 e no outro braço do mesmo estudo o pedal estava desligado simulando o pulso) para avaliar a efetividade no tratamento da IUE nessas mulheres de idade média de 53 anos (34 – 79).
Os grupos receberam 52 pacientes com laser e 49 com tratamento simulado. Ao final do estudo não conseguiram evidenciar diferença significativa entre o tratamento com laser do tratamento simulado.
Conclusão
O trabalho apresenta alguns vieses nas comparações. O diagnóstico foi feito basicamente pela clínica da paciente, sem, no entanto, comprovação com estudo urodinâmico confirmatório para indicação do tratamento. Vários outros estudos contemporâneos com “n” maiores e diagnóstico mais elaborado com teste urodinâmico e seguimento mais prolongado tem demonstrado que o uso do laser de CO2 pode ser uma boa alternativa aos tratamentos cirúrgicos em quadros de incontinência leve a moderada.
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