Leiomiomas uterinos: como é a procura na emergência?

Leiomiomas uterinos são responsáveis por 300 mil histerectomias por ano no Brasil, segundo o Ministério de Saúde.

Leiomiomas uterinos são responsáveis por 300 mil histerectomias por ano no Brasil, segundo o Ministério de Saúde. Nos Estados Unidos a prevalência de miomatose uterina em mulheres até 50 anos é de 70%, de acordo com a FEBRASGO a estimativa é similar no Brasil apesar da falta de estudos recentes em nosso país. Dessas pacientes aproximadamente 25-50% apresentarão sintomas, como: menorragia e sangramento uterino anormal.

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Leiomiomas uterinos como é a procura na emergência

Análise recente

Em maio de 2021 foi publicado um artigo na revista Wolters Kluwer Health, sobre a procura do serviço de emergência nos Estados Unidos por mulheres com queixas decorrentes de leiomiomatose uterina. Foram usados dados de 2006 a 2017 coletados através do Healthcare Cost e do projeto Nationwide Emergency Department. Todas as mulheres entre 18 e 55 anos com diagnóstico de leiomiomatose uterina entraram na pesquisa, totalizando mais de 100 milhões de atendimentos nesse período. 

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Apesar das consultas por intercorrências dessa patologia terem aumentado significativamente, as internações decaíram de 23.9% para 11,1% nesse período. A maioria das pacientes que procuram o pronto-socorro com queixas de metrorragia decorrentes de miomatose uterina estão na faixa etária de 36 a 45 anos e a maior parte das internações são realizadas em hospitais sem equipe especializada. 

Mensagem final

Esses resultados nos mostram a importância de um acompanhamento especializado ambulatorial dessas pacientes. As pacientes que têm uma assistência especializada tem uma menor morbidade devido complicações decorrentes de miomatose uterina. Segundo a FEBRASGO, a maior causa de morbidade em mulheres na menacme é decorrente de ciclos hipermenorrágicos, principalmente devido miomas. A importância de identificar falhas no tratamento medicamentoso e indicar corretamente a histerectomia videolaparoscópica ou vaginal é essencial para melhora na assistência prestada às mulheres.

 

Referências bibliográficas:

  • Fortin CN, Jiang C, Caldwell MT, As-Sanie S, Dalton V, Marsh EE. Trends in Emergency Department Utilization Among Women With Leiomyomas in the United States. Obstet Gynecol. 2021 May 1;137(5):897-905. doi: 10.1097/AOG.0000000000004333
  • Catherino W, Eltoukhi H, Al-Hendy A. Racial and ethnic differences in the pathogenesis and clinical manifestations of uterine leiomyoma. Semin Reprod Med 2013;31:370–9. doi: 10.1055/s-0033-1348896.

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