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As síndromes hipertensivas têm complicado em torno de 10 a 15% das gestantes infectadas pelo SARS-Cov-2. Com o advento da pandemia de Covid-19, apesar do pequeno número de gestantes para estudo, e portanto, para conclusões, a observação desse aumento de frequência das síndromes hipertensivas nessas pacientes nos leva a inferir que, provavelmente, a atividade inflamatória desenvolvida pelo vírus deve ser o fator responsável pelo agravo essas gestantes.
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Um estudo observacional num hospital de Nova Iorque conduzido entre março e junho de 2020 com 1715 pacientes com gestações únicas observou:
Apesar das limitações técnicas do estudo (realizado no epicentro da pandemia americana, num único centro médico, sem possibilidade de comparações), sua relevância clínica é grande. Pode ser a sugestão para um estudo maior, multicêntrico para corroborar essas evidências.
De forma relevante, torna-se mandatório para os médicos que fazem acompanhamento de gestantes com Covid-19 que alertem suas pacientes sobre os sintomas e chequem o desenvolvimento de hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia ou outras síndromes hipertensivas nessas pacientes para que o tratamento adequado possa garantir um resultado perinatal melhor.
Referências bibliográficas:
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