Manejo da Trombose Venosa Profunda: 10 keypoints

10 keypoints no manejo da Trombose Venosa Profunda, atualização e complementação de artigo publicado no Portal PEBMed em outubro de 2018.

(Atualização de artigo sobre manejo da Trombose Venosa Profunda, publicado em 10/10/2018)

10 keypoints no manejo da Trombose Venosa Profunda, atualização e complementação de artigo publicado no Portal PEBMed em outubro de 2018.

10 keypoints no manejo da Trombose Venosa Profunda, atualização e complementação

  1. Tromboses venosas proximais são aquelas localizadas acima do joelho (femoral, poplítea, ilíaca) e distais são localizadas abaixo do joelho (tibiais, veias musculares). As tromboses proximais têm maior risco de complicação e requerem tratamento mais imediato.
  2. O escore de Wells ainda é a melhor ferramenta de probabilidade pré-teste, quando em baixa probabilidade evidencia uma incidência de apenas 3% de TVP, média probabilidade bate com uma incidência de 17% de TVP e alta probabilidade com 50 a 75% de TVP. O escore de Wells modificado acrescenta um ponto para pacientes que tiveram TVP passada e foi mais bem estudado em algoritmos que analisam o D-dímero.
  3. O D-dímero pode ser utilizado em pacientes com baixa probabilidade de doença para exclusão de diagnóstico. Em doentes com condições em que se espera que o D-dímero esteja elevado, é recomendado não dosá-lo e realizar diretamente o exame de imagem.
  4. A ultrassonografia venosa é recomendada como exame de imagem de primeira linha para o diagnóstico da TVP. A tomografia computadorizada venosa é indicada apenas para pacientes selecionados, nos quais existe alta probabilidade pré-teste, porém a ultrassonografia não é conclusiva.
  5. A anticoagulação é a terapia principal de pacientes com TVP. Pacientes com TVP proximal e sintomáticos são os grandes candidatos a anticoagulação. A intenção do tratamento é evitar a progressão do trombo e as complicações relacionadas à doença.
  6. O início da anticoagulação deve sempre pesar risco e benefício para os pacientes, o maior risco é o sangramento. O risco de sangramento deve ser sempre avaliado e escores de avaliação de risco, como o HAS-BLED, podem ser utilizados.
  7. Para pacientes assintomáticos, o início da terapia anticoagulante deve ser analisada caso a caso. Condições como TVP sem etiologia definida, D-dímero > 500 ng/mL, trombose extensa, trombose em localização proximal e perto da proximal, TVP ou tromboembolismo pulmonar prévios, imobilidade prolongada ou pacientes internados devem pesar na decisão de anticoagulação.
  8. Pacientes sem instabilidade hemodinâmica, insuficiência renal e baixo risco de sangramento podem tratar a patologia fora do hospital. Para isso, os anticoagulantes orais diretos são a primeira escolha.
  9. A duração da anticoagulação varia de paciente para paciente. Entretanto é consenso que em pacientes em um primeiro caso de TVP não provocada (sem patologias secundárias que geraram a TVP) o período mínimo de anticoagulação é de três meses. Quando o fator que causou a TVP não puder ser retirado o tempo de anticoagulação, deve ser pelo resto da vida. 
  10. O filtro de veia cava está indicado em pacientes com TVP que não podem anticoagular ou em que o risco de sangramento é muito elevado.

 

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