A Universidade de Harvard fez uma pesquisa com mais de 200 médicos para comparar o desempenho em detectar e diagnosticar doenças de profissionais com o de programas de inteligência artificial.
No estudo, os pesquisadores solicitaram aos 234 médicos participantes que avaliassem 45 casos clínicos, com diferentes graus de severidade. Para cada quadro, os profissionais tiveram que indicar o diagnóstico mais provável, e outros dois possíveis.
Os resultados mostraram que as máquinas ainda não são capazes de se igualar aos humanos na área da Medicina. Veja abaixo:
– Acertaram o diagnóstico mais provável
- Médicos: 72%
- Programas de I. A.: 34%
– Fizeram o diagnóstico correto em uma das três primeiras opções
- Médicos: 84%
- Programas de I. A.: 51%
A diferença na performance do médico e da máquina foi maior nos casos de doenças mais graves e mais raras. Em todos os testes, o rendimento dos profissionais foi muito superior ao dos programas (23 aplicativos de revisões de saúde).
Os pesquisadores explicam que esses programas de inteligência artificial já estão no mercado há um tempo, mas não foram desenvolvidos com o objetivo de substituir os médicos. Assim como outras tecnologias, a ideia é que o software possa ajudar o médico na tomada de decisão clínica e, possivelmente, diminua a porcentagem de erros médicos – que hoje é de 15%.
Referências:
- https://exame.abril.com.br/tecnologia/computadores-ainda-nao-superam-os-humanos-na-medicina/