Ministério da Saúde lança campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti

O Ministério da Saúde lançou a campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

O Ministério da Saúde lançou a campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, com o objetivo de mobilizar gestores locais e a população em geral.

O tema da campanha deste ano é “Combata o mosquito todo dia, coloque na sua rotina”, que visa mobilizar a população para retirar água acumulada de calhas, garrafas, sacos de lixo, pneus e outros recipientes que podem se tornar criadouros do mosquito.

Leia também: Técnica que esteriliza o mosquito Aedes aegypti é adotada pela OMS

Ministério da Saúde lança campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti

Combate ao Aedes aegypti

Durante coletiva de lançamento da campanha, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, chamou a população para estar vigilante no combate ao Aedes aegypti, que é transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

“É a você cidadão brasileiro que a gente dirige a palavra e pede para que redobremos os nossos cuidados para que possamos combater o mosquito todo dia e coloquemos esse combate na nossa rotina. Neste momento, precisamos de seu apoio para combatermos o mosquito, erradicarmos e termos controle das doenças”, afirmou.

Já o coordenador geral da Vigilância Sanitária de Arbovírus, Cássio Peterka, agradeceu os serviços prestados por agentes sanitários em combate ao mosquito nos municípios e disse que para evitar a sua proliferação, o Ministério da Saúde tem realizado parcerias com outras áreas.

“As questões de doenças transmissíveis no geral, a maioria cai para o setor de saúde, mas a solução delas não está unicamente neste setor. E é isso que a gente tem feito, buscando parcerias de outras áreas e retomando reuniões com estados”, disse no evento aberto aos jornalistas.

Dados recentes divulgados

De acordo com levantamento apresentado pela pasta, houve uma melhora geral no cenário nacional, mas doze estados ainda apresentam alta em relação ao ano passado.

No Amapá, os casos saltaram de 53 para 241 em 2021. Em Alagoas, foram registrados 2,2 mil casos ano passado e 6,3 mil neste ano. Já no Rio Grande do Sul, o aumento foi de 6 mil casos a mais: são 9,9 mil casos registrados neste ano em comparação com os 3,9 mil de 2020.

“Neste ano tivemos uma tendência de redução do número de casos de dengue em relação ao mesmo período de 2020, mas em alguns estados e municípios esses registros aumentaram”, comparou a diretora do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis da pasta, Cássia Rangel.

Saiba mais: Aedes aegypti pode transmitir dengue, zika e chikungunya na mesma picada

Segundo dados do Ministério da Saúde, houve queda de 46,6% do número de casos de dengue esse ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Já em relação ao número de óbitos, o recuo foi ainda maior: 62%. Em 2021, até novembro, 212 óbitos por dengue foram registrados, enquanto no mesmo período de 2020 foram confirmados 564.

Entre os casos de zika, também houve queda de 17,6% de um ano para o outro e nenhum óbito da doença foi registrado este ano. Já em relação aos casos de chikungunya, foi registrado um aumento de casos em todas as regiões brasileiras, sendo que observada maior incidência da doença na região Sudeste.

Os três estados que mais registraram casos de chikungunya foram Pernambuco (29,7 mil), São Paulo (18,1 mil) e Paraíba (9 mil). No total, o Brasil confirmou 90.147 casos da enfermidade e 10 óbitos, diante de uma redução de 64% no número de óbitos.

A campanha de combate ao mosquito será veiculada na TV e nas redes sociais através de vídeos educativos até o final do ano, período em que o Aedes se prolifera, com a chegada do verão e a maior ocorrência de chuvas.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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