TEP e TVP: mudanças no tratamento antitrombótico

A trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar (TEP) acometem milhões de pessoas todos os anos.

A trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar (TEP) são doenças inter-relacionadas e que acometem milhões de pessoas todos os anos. Somente na Europa e Estados Unidos, estimam-se mais de 600 mil óbitos por estas patologias, em geral por complicações do TEP. Juntas elas geram um custo de mais de 3 bilhões de dólares.

Conheça as novidades no diagnóstico e tratamento de TVP e TEP!

O American College of Chest Physicians (ACCP) publicou um guideline em 2015 para tratamento antitrombótico em pacientes com o tromboembolismo venoso (TEV). Ao total, 12 tópicos foram atualizados e três foram adicionados nesta nova edição.

medico analisando TEP e TVP

Diretrizes para tromboembolismo venoso

Os pontos que mais chamara atenção neste guideline foram:

  • Pacientes com TEP ou TVP, sem doença oncológica associada, devem optar por novos anticoagulantes (recomendação 2B) como dabigatrana, rivaroxabana, apixabana ou edoxaban, nos três primeiro meses de tratamento e continuamente, quando necessário. Antagonistas da vitamina K (recomendação 2C) estão acima de heparina de baixo peso molecular (HBPM – recomendação 2C).
  • Pacientes Pacientes com TEP ou TVP e doença oncológica associada devem utilizar HBPM ou antagonista da Vitamina K (recomendação 2B) ao invés de novos anticoagulantes (recomendação 2C).
  • A aspirina está recomendada para pacientes com TVP proximal ou TEP não provocados, que interromperam a anticoagulação, com objetivo de reduzir o risco de TEV recorrente.
  • Pacientes com TVP agudo não devem utilizar meias de compressão para prevenir síndrome pós-trombótica (SPT). No entretanto, para pacientes com SPT, o uso destas meias pode ser valido.
  • Pacientes com TEP de baixo risco podem ser tratados em casa ou receber alta precoce da unidade hospitalar.
  • Não houve mudanças no tempo de tratamento por três meses ou prolongado.
  • Pacientes com TEV recorrente em uso de anticoagulação que não seja HBPM a recomendação é a troca para esta medicação. Pacientes que já estejam em uso de HBPM a recomendação é o aumento da dose. Ambas recomendações 2C.

Com estas mudanças podemos acompanhar a inclusão cada vez mais recorrente dos novos anticoagulantes no tratamento das principais doenças cardiovasculares, facilitando ainda mais o manejo destes pacientes.

LEIA TAMBÉM: Novo corte de d-Dímero pode mudar protocolos no tromboembolismo venoso

Referências bibliográficas:

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo

Selecione o motivo:
Errado
Incompleto
Desatualizado
Confuso
Outros

Sucesso!

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo.

Você avaliou esse artigo

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Baixe o Whitebook Tenha o melhor suporte
na sua tomada de decisão.