Nova diretriz indica quando usar antipsicóticos para tratar agitação em pacientes com demência

Para guiar o clínico e o médico especialista no uso de antipsicótico para tratar agitação nesses indivíduos, a APA publicou um novo guideline.

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Atualmente estima-se haver cerca de 46,8 milhões de pessoas com demência no mundo. Para guiar o clínico geral e o médico especialista no uso de antipsicóticos para tratar agitação nesses indivíduos, a American Psychiatric Association (APA) publicou um novo guideline. As principais recomendações são:

1) Exceto quando os pacientes representam uma ameaça iminente para si ou para outros, recomenda-se que medicamentos antipsicóticos sejam usados na demência para o tratamento de agitação ou psicose somente quando os sintomas são graves, perigosos ou causam angústia significativa para o doente.

2) O tratamento farmacológico deve ser iniciado com uma dose baixa e gradualmente aumentado até a dose mínima efetiva, conforme tolerado.

3) Se não houver uma resposta clinicamente significativa após um teste de 4 semanas de uma dose adequada de um medicamento antipsicótico, a droga deve ser descontinuada.

4) Na ausência de delirium, se o tratamento de emergência com medicamento antipsicótico for indicado, o haloperidol não deve ser usado como agente de primeira linha.

Veja também: ‘Imagem nas demências: onde estamos e para onde iremos’

Referências:

  • Yohanna D, Cifu AS. Antipsychotics to Treat Agitation or Psychosis in Patients With Dementia. JAMA. 2017;318(11):1057–1058. doi:10.1001/jama.2017.11112

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