O que fazer quando há novo acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) mesmo com o uso de aspirina? O American College of Cardiology publicou quatro keypoints para orientar os profissionais de saúde nesses casos. São eles:
1. A melhor terapia antiplaquetária após o paciente ter um AVCi ou ataque isquêmico transitório (AIT) durante a monoterapia com aspirina ainda é incerto.
2. Uma meta-análise de cinco estudos relevantes de coorte e randomizados controlados (recrutando 8.723 pacientes) descobriu que a adição de um agente antiplaquetário à monoterapia com aspirina ou mudança para outra terapia antiplaquetária foi associada a um risco reduzido de 32% de eventos cardiovasculares adversos maiores ([HR] 0,68; [IC] de 95%, 0,54-0,85).
3. Uma meta-análise de quatro estudos relevantes de coorte e randomizados controlados (n = 4.491 pacientes) descobriu que a adição de um agente antiplaquetário à monoterapia com aspirina ou mudança para outra terapia antiplaquetária foi associada a um risco reduzido de 30% de AVC isquêmico ou hemorrágico recorrente ([FC] 0,70; [IC] de 95%, 0,54-0,92).
4. Estes resultados sugerem um benefício em mudar o regime antiplaquetário em pacientes com AVCi ou AIT que estão em monoterapia com aspirina. Um ensaio controlado randomizado de diferentes estratégias antiplaquetárias em pacientes AIT/AVC que não tiveram sucesso com a aspirina é indicado antes da mudança nos guidelines.
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Referências:
- Antiplatelet Regimen for Patients With Breakthrough Strokes While on Aspirin: A Systematic Review and Meta-Analysis. Stroke 2017;Jul 12:[Epub ahead of print].
Muita boa a materia como sempre.
Olá, Dr Jayro! Sou Ana Carolina, médica e colunista da Pebmed. Ficamos muito felizes com seu retorno e lhe convidamos a continuar acompanhando e participando do nosso portal.