SaúdeMAI 2019

O que sabemos sobre o teste rápido de dengue, zika e chikungunya?

A Agência Nacional de Segurança Alimentar (Anvisa) aprovou um teste rápido que detecta se a pessoa tem dengue, zika ou chikungunya em apenas 20 minutos. Saiba mais:

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Por Úrsula Neves
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A Agência Nacional de Segurança Alimentar (Anvisa) aprovou um teste rápido que detecta se a pessoa tem dengue, zika ou chikungunya em apenas 20 minutos. Os kits utilizados até hoje conseguiam confirmar apenas uma doença de cada vez. O novo kit 3 em 1 detecta os anticorpos produzidos no momento para combater os vírus que estão no organismo e também mostra se a pessoa já teve essas doenças.

O diagnóstico precoce vai auxiliar os médicos no manejo clínico dos pacientes e na indução de providências adicionais relacionadas à vigilância epidemiológica e prevenção de novos casos. Ele permite obter resultados positivos para mais de um destes agravos, sendo o diagnóstico diferencial indispensável.

Aedes aegypti

Teste rápido desenvolvido pela Fiocruz

Essa nova tecnologia foi desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com uma empresa norte-americana especializada em diagnósticos.
Segundo Antônio Ferreira, gerente da área de desenvolvimento tecnológico em diagnósticos de Bio-Manguinhos, o trabalho que desenvolveu o teste durou cerca de um ano e meio, e conseguiu chegar a um dispositivo com maior precisão sobre a identificação da dengue e da zika, e ao primeiro teste rápido de chikungunya.

Leia mais: Está disponível no Brasil teste que identifica dengue em 10 minutos

A capacidade de produção pode chegar a 10 milhões de testes por ano, dependendo das quantidades de encomendas que serão realizadas pelo Ministério da Saúde.

Os primeiros lotes para atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) já estão sendo produzidos, podendo chegar a 1 milhão de reações por ano. Segundo os pesquisadores, o teste vai chegar à rede pública de saúde em até seis meses. A manutenção das entregas se dará conforme a demanda do Ministério da Saúde, mesmo que seja superior a esta quantidade estimada inicialmente.

De acordo com o comunicado à imprensa divulgado pela Fiocruz, a produção nacional dos kits pode representar uma economia de mais de 50% aos cofres públicos, pois atualmente os insumos são obtidos de fornecedores internacionais.

A estimativa de custo para realização do diagnóstico é de U$ 20 por teste simultâneo para os três vírus. O kit é versátil, podendo ser utilizado para o diagnóstico laboratorial dos três vírus, para dois ou para cada um separadamente.

Esta aprovação da Anvisa é muito importante para toda a população brasileira, principalmente para quem mora em locais que apresentam a incidência das três enfermidades ao mesmo tempo, como no caso do Rio de Janeiro.
Casos de chikungunya crescem no Rio de Janeiro

Conclusão

Até 14 de maio deste ano, foram registrados 26.055 casos de chikungunya no estado, contra 20.234 no mesmo período de 2018. O subsecretário de vigilância em saúde do estado, Alexandre Chieppe, avalia que a tendência é uma diminuição da intensidade de transmissão, comum a partir da metade do mês de maio.

Na cidade do Rio, foram registrados 9.251 casos até 13 de maio deste ano, sendo a maior parte deles na zona oeste. A região de Jacarepaguá soma 1.308 casos, seguida por 1.380 na área de Campo Grande, 693 na área de Bangu e 653 na área de Santa Cruz.

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Referências:

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A Agência Nacional de Segurança Alimentar (Anvisa) aprovou um teste rápido que detecta se a pessoa tem dengue, zika ou chikungunya em apenas 20 minutos. Os kits utilizados até hoje conseguiam confirmar apenas uma doença de cada vez. O novo kit 3 em 1 detecta os anticorpos produzidos no momento para combater os vírus que estão no organismo e também mostra se a pessoa já teve essas doenças.

O diagnóstico precoce vai auxiliar os médicos no manejo clínico dos pacientes e na indução de providências adicionais relacionadas à vigilância epidemiológica e prevenção de novos casos. Ele permite obter resultados positivos para mais de um destes agravos, sendo o diagnóstico diferencial indispensável.

Aedes aegypti

Teste rápido desenvolvido pela Fiocruz

Essa nova tecnologia foi desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com uma empresa norte-americana especializada em diagnósticos.
Segundo Antônio Ferreira, gerente da área de desenvolvimento tecnológico em diagnósticos de Bio-Manguinhos, o trabalho que desenvolveu o teste durou cerca de um ano e meio, e conseguiu chegar a um dispositivo com maior precisão sobre a identificação da dengue e da zika, e ao primeiro teste rápido de chikungunya.

Leia mais: Está disponível no Brasil teste que identifica dengue em 10 minutos

A capacidade de produção pode chegar a 10 milhões de testes por ano, dependendo das quantidades de encomendas que serão realizadas pelo Ministério da Saúde.

Os primeiros lotes para atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) já estão sendo produzidos, podendo chegar a 1 milhão de reações por ano. Segundo os pesquisadores, o teste vai chegar à rede pública de saúde em até seis meses. A manutenção das entregas se dará conforme a demanda do Ministério da Saúde, mesmo que seja superior a esta quantidade estimada inicialmente.

De acordo com o comunicado à imprensa divulgado pela Fiocruz, a produção nacional dos kits pode representar uma economia de mais de 50% aos cofres públicos, pois atualmente os insumos são obtidos de fornecedores internacionais.

A estimativa de custo para realização do diagnóstico é de U$ 20 por teste simultâneo para os três vírus. O kit é versátil, podendo ser utilizado para o diagnóstico laboratorial dos três vírus, para dois ou para cada um separadamente.

Esta aprovação da Anvisa é muito importante para toda a população brasileira, principalmente para quem mora em locais que apresentam a incidência das três enfermidades ao mesmo tempo, como no caso do Rio de Janeiro.
Casos de chikungunya crescem no Rio de Janeiro

Conclusão

Até 14 de maio deste ano, foram registrados 26.055 casos de chikungunya no estado, contra 20.234 no mesmo período de 2018. O subsecretário de vigilância em saúde do estado, Alexandre Chieppe, avalia que a tendência é uma diminuição da intensidade de transmissão, comum a partir da metade do mês de maio.

Na cidade do Rio, foram registrados 9.251 casos até 13 de maio deste ano, sendo a maior parte deles na zona oeste. A região de Jacarepaguá soma 1.308 casos, seguida por 1.380 na área de Campo Grande, 693 na área de Bangu e 653 na área de Santa Cruz.

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Úrsula NevesÚrsula Neves
Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá (UNESA), pós-graduada em Comunicação com o Mercado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e em Gestão Estratégica da Comunicação pelo Instituto de Gestão e Comunicação (IGEC/FACHA)