Órteses e próteses sob medida estão disponíveis à população através do SUS

O SUS está produzindo e oferecendo gratuitamente à população com alguma deficiência órteses e próteses sob medida.

O Sistema Único de Saúde (SUS) está produzindo e oferecendo gratuitamente à população com alguma deficiência coletes, palmilhas, calçados ortopédicos, cadeiras de rodas adaptadas, bengalas, muletas, andadores, aparelhos que corrigem alterações auditivas, entre outros dispositivos.

O objetivo da iniciativa é facilitar o acesso, dar mais autonomia e melhorar a qualidade de vida de uma grande parcela da população que não tem condições de comprar esses equipamentos com recursos próprios.

As órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPM) estão sendo produzidas em 45 oficinas ortopédicas espalhadas por todo o país de forma individualizada, de acordo com as necessidades e características de cada paciente.

São realizadas várias provas até serem encontradas as medidas e adaptações ideais para as necessidades de cada pessoa, considerando o grau de capacidade funcional e suas principais características.

No primeiro semestre deste ano foram investidos pelo Ministério da Saúde mais de R$ 154,9 milhões na fabricação de 3.298.667 destes equipamentos.

Oficinas itinerantes

Das 45 oficinas existentes no SUS, oito são itinerantes, que são transportadas em carretas por todo o país, principalmente em regiões mais afastadas e de difícil acesso.

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Os responsáveis pelas oficinas fazem o primeiro atendimento, realizam provas dos dispositivos nos pacientes, encaminham os pedidos para as oficinas fixas e são responsáveis pela entrega dos equipamentos a quem necessita. Contudo, a confecção é sempre realizada em uma oficina fixa.

Vale ressaltar que cabe às secretarias estaduais e municipais de saúde indicarem as suas necessidades para esse serviço.

Confira a relação completa das oficinas itinerantes aqui.

Como ter acesso

Os pacientes interessados nas órteses, próteses ou meios auxiliares de locomoção devem ser orientados a procurar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

“Esse paciente vai ser encaminhado a Centros Especializados em Reabilitação (CER). A partir do momento em que ele está sendo atendido pelo centro, ele está em um programa de tratamento e, neste programa, um profissional vai verificar a necessidade ou não de alguma órtese ou prótese. Caso seja necessário, o paciente é encaminhado para uma oficina ortopédica”, afirmou Angelo Gonçalves, coordenador-Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde.

Antes de serem atendidos nas oficinas, os interessados passam por um Centro Especializado em Reabilitação (CER), que é um ponto de atenção ambulatorial focado em reabilitação. Ali, são realizados o diagnóstico, o tratamento, a concessão, a adaptação e a manutenção de tecnologia de apoio.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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