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Pacientes que apresentam doenças reumáticas e musculoesqueléticas em uso de imunossupressores talvez não consigam desenvolver adequadamente imunidade após a segunda dose de vacina contra a Covid-19 com tecnologia de RNA mensageiro.
“Embora haja a necessidade de maiores pesquisas, pacientes em uso de imunossupressores devem estar atentos para a possibilidade do não desenvolvimento de imunidade satisfatória mesmo após a segunda dose da vacina contra Covid-19. Medidas de precauções devem ser mantidas e estimuladas nesses pacientes”, relatou o Dr. Julie Paik médica do Hospital John Hopkins University School of Medicine.
A equipe da Dr. Paik analisou um grupo de 20 pacientes com doença autoimune que não apresentaram anticorpos contra SARS-CoV-2 detectáveis cerca de 30 dias após a segunda dose da vacina (60% Pfizer e 40% Moderna). A maioria dos pacientes eram mulheres brancas em torno de 46 anos de idade.
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A maioria desses pacientes possuía lúpus eritematoso sistêmico (50%) seguido de miosite (25%) e vasculite (15%) e faziam uso ativamente de imunossupressores da classe dos anticorpos monoclonais (rituximabe) ou drogas antirreumáticas ou faziam manutenção com corticoides na dose de 5 mg diariamente. O fator em comum a todos os pacientes era o uso de drogas que agiam diretamente nos linfócitos o que levaria ao entendimento da resposta não efetiva ao antígeno presente na vacina.
“O uso de Rituximabe está associado aos piores desfechos em infecções pelo vírus da SARS-CoV-2, e a maioria dos pacientes relatou o seu uso cerca de 14 dias antes da administração da vacina. Enquanto não se tem outro teste para detecção de novos anticorpos, é necessário que médicos e pacientes que fazem uso dessas medicações estejam cientes da possibilidade de uma prevenção inadequada em resposta a vacina.”
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