Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.
Sempre que um gestor ou diretor de hospital pensa em reduzir custos, a primeira ideia que vem à mente é realizar cortes. Levantamentos são feitos para identificar onde é possível trocar algum fornecedor, esticar prazo, negociar um valor, extinguir alguns produtos, serviços, e em último caso, demissão de pessoal.
Algumas opções são mais viáveis do que outras e, de tempos em tempos, precisam de revisão. Entretanto, por vezes a qualidade acaba comprometida. Seja a qualidade de um medicamento, material, maquinário ou serviço prestado, devemos lembrar que redução de custo acontece quando mudamos ações rotineiras sem complicar o que temos atualmente.
Em vez de cortar o processo de triagem, diminuir um médico no plantão ou ter menos leitos disponíveis, preste atenção em como são as operações e onde há espaço para melhora. Identificar a raiz dos custos inflacionados é prioritário.
Algumas possibilidades englobam redução de desperdício, como ao adotar um sistema digital e gastar menos papel, o que também pode ajudar na otimização de tempo, ao disponibilizar informações integradas facilmente à toda equipe.
No que tange o atendimento, diminuir a intercorrência médica e os pedidos desnecessários de exames pode trazer redução de custo a partir do momento em que um médico especialista não precisa ser acionado para resolver um caso de baixa complexidade. Ter acesso a ferramentas de apoio à decisão é uma solução.
Outra análise necessária é em relação ao uso de máquinas ou insumos para realização de testes e exames por precaução do médico, o que acarreta em um paciente mais onerado e, por vezes, impacta algum outro que tenha maior urgência, sendo obrigado a ficar na fila.
Outro ponto crítico são a variabilidade e erros cometidos, que acarretam na judicialização da saúde. Estar atento a esses indicadores é de suma importância. Logo, padronização de condutas, protocolos acessíveis, treinamentos dentre outras práticas que visam nivelar a régua devem ser revistos.
Leia mais: Como o Whitebook impacta na qualidade do seu atendimento?
É importante ressaltar que a redução de custos nunca pode impactar na segurança do médico, do paciente e na qualidade do atendimento. Cortes que envolvem esses três pilares acabam tendo o efeito contrário. O médico sem segurança para praticar a medicina torna-se um profissional desmotivado, logo, não se empenha tanto quanto deveria. O resultado é um paciente que não recebe atendimento adequado e não retorna à instituição – pior, acaba por falar mal do local.
Quando se está atento às causas raízes dos custos e onde é possível realizar cortes conscientes, os personagens principais não são afetados negativamente, ao contrário, recebem investimentos.
Se o foco é em melhorar as áreas que notadamente trazem melhores profissionais ao seu hospital, mais pacientes fidelizados e recomendações, deve-se olhar para processos, dados e tecnologia. Faça esse exercício e veja onde pode realizar modificações positivas.
O Whitebook é um aplicativo que auxilia o médico na tomada de decisão – desde o diagnóstico até o tratamento. Através das condutas e protocolos é possível estar de acordo com as normas legais e regulamentações, diminuindo a variabilidade do atendimento e a quantidade de glosas, entregando um atendimento padronizado e empoderando o médico a tomar decisões assertivas, solicitando exames estritamente necessários, diminuindo o tempo de internação e prescrevendo a medicação na dose correta. A orientação ao paciente após a sua alta para que o desfecho seja um sucesso também faz parte do conteúdo. Sendo assim, é importante lembrar que investimento também pode representar corte de custos!
Para não realizar cortes em áreas críticas, empodere sua equipe a fim de obter melhores resultados. Conheça mais do Whitebook para Hospitais aqui
Referências: