Prazo de inscrição em cursos sobre hanseníase termina neste dia 30 de junho

As inscrições em três cursos a distância sobre o tratamento da hanseníase terminam nesta quinta-feira, 30 de junho.

O prazo de inscrições em três cursos a distância para a qualificação de profissionais de saúde de nível superior em cuidados e tratamentos de vítimas da hanseníase terminam nesta quinta-feira, dia 30. 

hanseníase

As capacitações 

Os cursos disponibilizados pelo Ministério da Saúde, através da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), têm como público alvo profissionais de saúde de nível superior atuantes nos serviços de atenção primária à saúde. Os temas são voltados para a realização de diagnóstico e tratamento da hanseníase. 

Mais especificamente, as temáticas dos cursos são:  

  • Hanseníase na Atenção Primária: o programa de hanseníase nas políticas públicas de saúde no Brasil; 
  • Hanseníase na Atenção Primária: o cuidado integral em hanseníase; 
  • Hanseníase na Atenção Primária: inclusão social por meio do enfrentamento ao estigma e da discriminação.  

As cargas horárias estão entre 40 horas e 10 horas de duração. Os temas abordados têm como objetivo capacitar e estimular profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS) à análise crítica e à reflexão sobre o manejo do paciente acometido pela hanseníase na atenção primária. 

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o Brasil diagnosticou 15.155 novos casos de hanseníase em 2021, índice abaixo do registrado em 2020, de 17.979 casos. Nos últimos dois anos, o número de casos foi bem menor quando comparado ao ano anterior à pandemia: 27.864.

Leia também: Inteligência artificial: desenvolvido assistente de diagnóstico para casos suspeitos de hanseníase

Hanseníase no Brasil 

Em 2020 foram reportados à Organização Mundial de Saúde (OMS) 127.396 novos casos da enfermidade. Desses, 19.195 (15,1%) ocorreram na região das Américas, sendo 17.979 notificados no Brasil: o que corresponde a alarmantes 93,6% do número de casos novos do continente. 

Especialistas acreditam que esses baixos índices estão associados à subnotificação da hanseníase devido à dificuldade na manutenção da oferta dos serviços e atendimento especializado. 

* Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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