Veja os keypoints da nova diretriz para tratamento da colite ulcerativa

AGA lançou recentemente uma atualização em sua diretriz para o tratamento da colite ulcerativa, nas formas leve e moderada. Confira os keypoints:

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A American Gastroenterological Association (AGA) lançou recentemente uma atualização em sua diretriz para o tratamento da colite ulcerativa, nas formas leve e moderada. As orientações são voltadas para gastroenterologistas e médicos de atenção primária.

colite ulcerativa

Os keypoints da diretriz são os seguintes:

  • Em pacientes com colite ulcerativa leve e moderada, a AGA recomenda o uso tanto de mesalazina na dose padrão de 2-3 g/d quanto de algum outro ácido 5-aminossalicílico (5-ASA) em vez de uma baixa dosagem de mesalazina, sulfassalazina ou nenhum tratamento. Esta recomendação é de nível forte;
  • Nos pacientes com RCU disseminada ou do lado esquerdo, a AGA recomenda administração de mesalazina administrada no formato de supositório ou ácido 5-aminossalicílico via oral. A recomendação é de nível moderado;
  • Caso o paciente não tenha uma boa resposta à dosagem normal de mesalazina, a entidade sugere aumentar a dose do fármaco (mais de 3 g/d) e o uso por via retal. Esta recomendação é de nível moderado;
  • Caso o paciente esteja em tratamento com mesalazina oral, é recomendável a administração do fármaco em uma dose única em vez de múltiplas doses ao longo do dia. Esta recomendação é de nível moderado;
  • A mesalazina, ou algum outro fármaco com ácido 5-aminossalicílico (5-ASA) como princípio ativo, ainda é a terapia padrão-ouro para o tratamento da RCU; a budesonida deve ser evitada para a indução da remissão da doença. Esta recomendação é de nível fraco;
  • Em pacientes com proctosigmoidite ou proctite, deve ser priorizado o uso de mesalazina por enema ou supositório em detrimento da versão oral. Esta recomendação é de nível fraco;
  • Na colite ulcerativa leve e moderada, os pacientes intolerantes ou refratários aos supositórios de mesalazina, a AGA recomenda o uso de corticoides retais para a induzir a remissão da doença;

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*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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