Paciente relata de acidente automobilístico, cefaleia e “galo” no couro cabeludo. Realizou tomografia computadorizada do crânio na emergência para melhor avaliação do TCE. Agora é com você: teste seus conhecimentos no nosso quiz!
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Perguntas:
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Quiz PEBMED
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Pergunta 1 de 2
1. Pergunta
Paciente sexo masculino, 18 anos, com relato de acidente automobilístico no dia anterior, refere cefaleia e “galo” no couro cabeludo. Procurou a Emergência onde realizou Tomografia computadorizada do crânio para melhor avaliação do TCE.
Os achados de imagem são compatíveis com a história clínica do paciente de traumatismo cranioencefálico?
Correto
Resposta: letra A
Incorreto
Resposta: letra A
-
Pergunta 2 de 2
2. Pergunta
Qual sua possibilidade diagnóstica diante do achado de imagem?
Correto
Figura 1. Tomografia computadorizada de crânio evidenciando lesão expansiva, predominantemente hiperdensa, com aspecto em vidro fosco, na região frontal direita estendendo-se as células etmoidais e cavidade nasal bilateralmente (seta vermelha) Nosso caso trata-se de uma imagem clássica de displasia fibrosa que pertence ao grupo dos tumores ósseos benignos e classifica-se em dois grupos: a forma monostótica quando acomete um osso ou ossos contíguos e sua forma poliostótica, com envolvimento de múltiplos ossos.
A displasia fibrosa ocorre por um defeito na modelagem óssea normal, com substituição gradual do osso normal por fibrose. Seu surgimento inicia-se ainda na infância e nesta fase, em geral é assintomático pelo crescimento lento da lesão. Mais prevalente nos pacientes do sexo feminino.
Os sinais e sintomas se relacionam ao seu crescimento, sendo comuns as deformidades crânio-faciais, proptose e outras complicações oculares. Ao observar atentamente a característica da lesão vemos que ela apresenta a clássica apresentação em “vidro fosco”ou “vidro despolido”. Esse aspecto de imagem deve nos fazer pensar na possibilidade de displasia fibrosa e sugerir seu diagnóstico.
Referências bibliográficas:
- Costanzi MA, Velasco e Cruz AA. Envolvimento orbitário difuso por displasia fibrosa na síndrome de McCune Albright: Relato de caso. Arq Bras Oftalmol. 2007;70(6): 1021-3.
- MacDonald-Jankowski DS. Fibro-osseous lesions of the face and jaws. Clin Radiol. 2004 Jan;59(1):11-25. Review. Erratum in: Clin Radiol. 2009 Jan;64(1):107.
Incorreto
Figura 1. Tomografia computadorizada de crânio evidenciando lesão expansiva, predominantemente hiperdensa, com aspecto em vidro fosco, na região frontal direita estendendo-se as células etmoidais e cavidade nasal bilateralmente (seta vermelha) Nosso caso trata-se de uma imagem clássica de displasia fibrosa que pertence ao grupo dos tumores ósseos benignos e classifica-se em dois grupos: a forma monostótica quando acomete um osso ou ossos contíguos e sua forma poliostótica, com envolvimento de múltiplos ossos.
A displasia fibrosa ocorre por um defeito na modelagem óssea normal, com substituição gradual do osso normal por fibrose. Seu surgimento inicia-se ainda na infância e nesta fase, em geral é assintomático pelo crescimento lento da lesão. Mais prevalente nos pacientes do sexo feminino.
Os sinais e sintomas se relacionam ao seu crescimento, sendo comuns as deformidades crânio-faciais, proptose e outras complicações oculares. Ao observar atentamente a característica da lesão vemos que ela apresenta a clássica apresentação em “vidro fosco”ou “vidro despolido”. Esse aspecto de imagem deve nos fazer pensar na possibilidade de displasia fibrosa e sugerir seu diagnóstico.
Referências bibliográficas:
- Costanzi MA, Velasco e Cruz AA. Envolvimento orbitário difuso por displasia fibrosa na síndrome de McCune Albright: Relato de caso. Arq Bras Oftalmol. 2007;70(6): 1021-3.
- MacDonald-Jankowski DS. Fibro-osseous lesions of the face and jaws. Clin Radiol. 2004 Jan;59(1):11-25. Review. Erratum in: Clin Radiol. 2009 Jan;64(1):107.
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7 nov. 2022 
1 min. 
