Homem, 60 anos, obeso e com insuficiência venosa, em consulta de rotina na atenção primária refere que teve quadros recorrentes de erisipela nos últimos três anos, percebendo que progressivamente a pele de sua perna se tornou mais áspera e endurecida.
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1. Pergunta
Qual o diagnóstico?
Correto
Resposta: b) Lipodermatoesclerose
A lipodermatoesclerose é uma patologia cutânea muito associada com a estase venosa e edema nos membros inferiores acarretando processo inflamatório local e formação de tecido de granulação, sendo que a fisiopatologia em detalhes não é bem esclarecida.
Comum ser um quadro crônico e progressivo em pacientes com insuficiência venosa e obesidade importante.
Esse processo inflamatório torna a pele afetada mais áspera, espessa, endurecida e hiperpigmentada, de forma que progressivamente pode reduzir o diâmetro do membro afetado, dando a típica aparência de perna em “gargalo de garrafa” ou perna em “garrafa de champanhe invertida”.
Além disso, juntamente com a estase venosa associada, pode favorecer o surgimento de úlceras cutâneas refratárias.
O paciente em questão tinha obesidade importante e insuficiência venosa, com úlceras venosas de difícil tratamento assim como quadros recorrentes de erisipela. Não apresentava sinais flogísticos locais ou sintomas clínicos infecciosos, sendo estimulado a realizar mudanças de estilo de vida e iniciadas medidas para a insuficiência venosa.
Referências bibliográficas:
- Galsinh H, Singh K, Smith L. Lipodermatosclerosis: the common skin condition often treated as cellulitis. J R Coll Physicians Edinb. 2019 Mar;49(1):41-42.
- Du M, Zhang Y, Shi X, Liu M. Comparative efficacy and safety of traditional Chinese medicine for lipodermatosclerosis: A protocol for systematic review and network meta-analysis. Medicine (Baltimore). 2020 Nov 20;99(47):e23386.
Incorreto
Resposta: b) Lipodermatoesclerose
A lipodermatoesclerose é uma patologia cutânea muito associada com a estase venosa e edema nos membros inferiores acarretando processo inflamatório local e formação de tecido de granulação, sendo que a fisiopatologia em detalhes não é bem esclarecida.
Comum ser um quadro crônico e progressivo em pacientes com insuficiência venosa e obesidade importante.
Esse processo inflamatório torna a pele afetada mais áspera, espessa, endurecida e hiperpigmentada, de forma que progressivamente pode reduzir o diâmetro do membro afetado, dando a típica aparência de perna em “gargalo de garrafa” ou perna em “garrafa de champanhe invertida”.
Além disso, juntamente com a estase venosa associada, pode favorecer o surgimento de úlceras cutâneas refratárias.
O paciente em questão tinha obesidade importante e insuficiência venosa, com úlceras venosas de difícil tratamento assim como quadros recorrentes de erisipela. Não apresentava sinais flogísticos locais ou sintomas clínicos infecciosos, sendo estimulado a realizar mudanças de estilo de vida e iniciadas medidas para a insuficiência venosa.
Referências bibliográficas:
- Galsinh H, Singh K, Smith L. Lipodermatosclerosis: the common skin condition often treated as cellulitis. J R Coll Physicians Edinb. 2019 Mar;49(1):41-42.
- Du M, Zhang Y, Shi X, Liu M. Comparative efficacy and safety of traditional Chinese medicine for lipodermatosclerosis: A protocol for systematic review and network meta-analysis. Medicine (Baltimore). 2020 Nov 20;99(47):e23386.
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8 abr. 2024 
1 min. 
