Foi realizada radiografia de mãos e punhos, paciente do sexo feminino, 11 anos, para investigação de paciente com baixa estatura, micrognatia e fraturas patológicas de repetição.
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1. Pergunta
Observando a imagem abaixo, qual melhor descrição para os achados e principais hipóteses diagnósticas?
Correto
Resposta: b) Aumento difuso da densidade óssea. Picnodisostose e osteopetrose.
Radiografia de mãos e punhos observa-se aumento difuso da densidade óssea. Após uma análise mais cuidadosa, observa-se acrostéolise das falanges distais do 1, 2 e 3 dedos à direita e 2 à esquerda (setas vermelhas).
Os principais diagnósticos diferenciais quando observamos aumento difuso da densidade óssea são picnodisostose e osteopetrose. No nosso caso, no entanto havia um dado a mais, acrosteólise que se caracteriza pela destruição das falanges, mais comumente encontrada na picnodistose.
A picnodistose é uma doença que decorre de defeitos no gene codificador da enzima catepsina k, com deficiência na atividade dela. A catepsina K é responsável pela reabsorção da matriz óssea, e se expressa abundantemente nos osteoclastos. A sua deficiência acarreta contínua formação óssea e incapacidade de reabsorção levando a uma remodelação óssea alterada, com aumento difuso da densidade e volume ósseos. O quadro clínico cursa com baixa estatura, micrognatia, fraturas patológicas e alargamento de suturas cranianas.
Já a osteopetrose é uma doença hereditária que resulta no defeito direto dos osteoclastos. Com isso, radiologicamente, o osso se torna esclerótica e com aumento volumétrico, mas em contrapartida é um osso mais “fraco”, também sendo mais susceptível a fraturas patológicas.
O nosso caso era de uma paciente que fechou mais tardiamente, o diagnóstico de picnodistose.
Referências bibliográficas:
- Fujita Y, Nakata K, Yasui N, Matsui Y, Kataoka E, Hiroshima K, et al. Novel mutations of the cathepsin K gene in patients with pycnodysostosis and their characterization. J Clin Endocrinol Metab 2000;85:425-31.
- Haagerup A, Christensen MF, Hertz JM, Kruse TA. Pycnodysostosis common ancestor of some Danish patients. Examination and diagnosis based on molecular genetics. Ugeskr Laeger 2002;164:887-90.
- Curé JK, Key LL, Goltra DD et-al. Cranial MR imaging of osteopetrosis. AJNR Am J Neuroradiol. 2000;21 (6): 1110-5
Incorreto
Resposta: b) Aumento difuso da densidade óssea. Picnodisostose e osteopetrose.
Radiografia de mãos e punhos observa-se aumento difuso da densidade óssea. Após uma análise mais cuidadosa, observa-se acrostéolise das falanges distais do 1, 2 e 3 dedos à direita e 2 à esquerda (setas vermelhas).
Os principais diagnósticos diferenciais quando observamos aumento difuso da densidade óssea são picnodisostose e osteopetrose. No nosso caso, no entanto havia um dado a mais, acrosteólise que se caracteriza pela destruição das falanges, mais comumente encontrada na picnodistose.
A picnodistose é uma doença que decorre de defeitos no gene codificador da enzima catepsina k, com deficiência na atividade dela. A catepsina K é responsável pela reabsorção da matriz óssea, e se expressa abundantemente nos osteoclastos. A sua deficiência acarreta contínua formação óssea e incapacidade de reabsorção levando a uma remodelação óssea alterada, com aumento difuso da densidade e volume ósseos. O quadro clínico cursa com baixa estatura, micrognatia, fraturas patológicas e alargamento de suturas cranianas.
Já a osteopetrose é uma doença hereditária que resulta no defeito direto dos osteoclastos. Com isso, radiologicamente, o osso se torna esclerótica e com aumento volumétrico, mas em contrapartida é um osso mais “fraco”, também sendo mais susceptível a fraturas patológicas.
O nosso caso era de uma paciente que fechou mais tardiamente, o diagnóstico de picnodistose.
Referências bibliográficas:
- Fujita Y, Nakata K, Yasui N, Matsui Y, Kataoka E, Hiroshima K, et al. Novel mutations of the cathepsin K gene in patients with pycnodysostosis and their characterization. J Clin Endocrinol Metab 2000;85:425-31.
- Haagerup A, Christensen MF, Hertz JM, Kruse TA. Pycnodysostosis common ancestor of some Danish patients. Examination and diagnosis based on molecular genetics. Ugeskr Laeger 2002;164:887-90.
- Curé JK, Key LL, Goltra DD et-al. Cranial MR imaging of osteopetrosis. AJNR Am J Neuroradiol. 2000;21 (6): 1110-5