Reino Unido é o primeiro país a aprovar vacina de Oxford contra a Covid-19

O Reino Unido aprovou a vacina de Oxford, que foi desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.

Após ser o primeiro país a aprovar a vacina da Pfizer contra a Covid-19, o Reino Unido lançou a frente mais uma vez. Hoje, dia 30, aprovou a AZD1222, conhecida como vacina de Oxford, que foi desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.

No Brasil, apesar de ser a única vacina que possui contrato com o Governo Federal, o pedido para uso emergencial, assim como a solicitação de registro permanente, ainda não foi feito.

vidros de vacina contra a covid-19

Vacina contra a Covid-19

A previsão do governo do Reino Unido é que a vacinação comece no próximo dia 4 nos grupos de risco. Porém, com a nova aprovação, o país fez uma modificação no planejamento. Agora, todos os grupos de risco receberão a primeira dose das duas vacinas: da Pfizer e da AZD1222 e, no lugar de receberem a segunda dose em três semanas, receberão em 12 semanas.

No comunicado oficial, porém, o governo do Reino Unido não diz qual dose será feita com a vacina de Oxford. Nos estudos, os pesquisadores encontraram uma diferença: a primeira dose completa, seguida de uma de reforço, teve cerca de 62% de eficácia; enquanto isso, uma meia dose na primeira aplicação, também seguida de uma segunda dose, teve uma eficácia de 90%.

Os pesquisadores ainda não encontraram um motivo para isso, mas deixaram a cargo das agências reguladoras decidir quais doses irão usar.

Vacinação pelo mundo

Segundo um levantamento feito pela Universidade de Oxford, mais de 4,9 milhões de pessoas já foram vacinadas em todo o mundo até o momento. Os dados são apenas de 28 países, não incluindo ainda países que iniciaram a vacinação mais recentemente, como alguns da União Europeia e a Argentina.

Entre as vacinas utilizadas pelo mundo estão duas que estiveram em testes no Brasil, além da de Oxford: a da Pfizer e a Coronavac, da chinesa Sinovac. Além dessas, a Sputink, da Rússia, está sendo usada tanto no país que a produziu, quanto na Argentina. A China, além da Coronavac, está usando a vacina da Sinopharm, que também está sendo utilizada nos Emirados Árabes Unidos e em Bahrein.

Sputnik no Brasil

Ontem, 29, a União Química solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma autorização para um estudo de fase 3, que são testes em grandes grupos de pessoas, para a vacina Sputnik V, da Rússia.

Leia também: Vacina contra a Covid-19 apresentou 95% de eficácia em estudo de fase 3

Caso seja autorizada, essa será a quinta vacina que passa por testes no Brasil. Apesar disso, o Governo Federal possui apenas contrato com a vacina de Oxford, incluindo produção da mesma pela Fiocruz, e com o Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde, que não destrincha qual vacina será entregue a cada país.

Alguns governos estaduais, porém, possuem parcerias com outras imunizantes, como o de São Paulo, que adquiriu doses prontas e matéria prima pra produção da Coronavac, junto do Instituto Butantan, e o governo do Paraná, que tem contrato com a União Química para a produção da Sputnik V.

Ontem, 29, o Ministério da Saúde anunciou, em coletiva, que prevê o início da imunização no país, para os grupos de risco, entre os dias 20 de janeiro e 10 de fevereiro.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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