Rejuvenescimento facial: um processo contínuo e em várias camadas

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Para falarmos de rejuvenescimento facial precisamos entender como ocorre o envelhecimento da face. Não envelhecemos da noite para o dia, é um processo que se inicia na vida adulta e perdura até a nossa morte.

É comum notarmos alterações em nossa face em decorrência do processo de envelhecimento a partir dos 30 anos de idade. Em algumas pessoas essas alterações podem ocorrer anos mais cedo ou mais tarde.

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De maneira geral, a face é composta por pele, tecido celular subcutâneo, mais precisamente tecido adiposo organizado em compartimentos, músculos e ossos.  Essas camadas sobrepostas de fora para dentro, respectivamente, são permeadas por vasos e nervos.

Na medida em que envelhecemos o fenômeno de remodelação óssea que incide sobre o crânio modifica o tamanho e o formato das nossas cavidades, a saber, cavidade orbitária e abertura piriforme, além de levar à reabsorção do esqueleto do terço médio e mandíbula.

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Essas alterações de volume e formato ósseo levam à modificação do posicionamento das estruturas que repousam sobre o esqueleto: músculos, tecido adiposo e pele.

Assim como o esqueleto sofre reabsorção, também ocorre redução de massa muscular e frouxidão dos ligamentos que sustentam a face. Dando ao rosto um aspecto “murcho” e “derretido” com o passar dos anos.

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O aspecto envelhecido da face também está diretamente relacionado à quantidade de gordura no subcutâneo e à qualidade da pele.  A redução de colágeno e elastina, as manchas provocadas pela exposição solar ao longo do tempo e a  redução da concentração de água são alguns dos fatores que dão à pele um aspecto “apergaminhado” e portanto, envelhecido.

Além disso, nosso rosto não envelhece de maneira uniforme, cada subunidade facial tem um comportamento diferente diante do processo de envelhecimento ao longo do tempo, regiões especializadas como a órbita e periórbita, por exemplo, podem apresentar alterações maiores ou menores se comparadas à região perioral que tem tecidos especializados em outras funções.

Visto isso, concluímos que rejuvenescer requer a abordagem de todos os tecidos e estruturas que se modificaram com o tempo.  Cada “camada” tem seu próprio tratamento e o momento correto de ser abordado, dependendo do momento do envelhecimento em que o indivíduo se encontra. Uma pessoa aos 40 anos não necessitará das mesmas intervenções que um indivíduo na sétima década de vida.

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Portanto, para deixar uma pessoa mais jovem devemos cuidar da pele: aumentar concentração de água, colágeno, reduzir manchas e minimizar os efeitos do envelhecimento que continuarão a incidir sobre a mesma. Reposicionar estruturas profundas: ligamentos, músculos e tecido adiposo, que só pode ser conseguido, eficazmente, por meio de procedimentos cirúrgicos.  E devolver o volume facial perdido com a reabsorção óssea e atrofia muscular, que atualmente é realizada por meio de lipoenxertia (retirando-se o tecido adiposo corporal e injetando-o na face) e outros métodos de preenchimento, tais como, injeções de ácido hialurônico.

Cada etapa do processo de rejuvenescimento tem suas particularidades, técnicas, materiais e indicações adequadas. Por esse motivo a avaliação do paciente deve levar em consideração todas as suas necessidades.  Visto que tratamentos isolados, que não abordam o conjunto de alterações existentes, podem levar a resultados insatisfatórios e artificiais.

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Referência:

  • Neligan, PC. Plastic Surgery 3th edition. vol 2, cap.6

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