Retinopatia diabética: principais pontos da nova diretriz

A avaliação diagnóstica da retinopatia diabética e as opções de tratamento melhoraram muito nos últimos anos. Por isso, a ADA atualizou suas diretrizes.

A avaliação diagnóstica da retinopatia diabética e as opções de tratamento melhoraram muito nos últimos anos. Por isso, a American Diabetes Association atualizou suas diretrizes com base nas novas evidências. Veja aqui as principais recomendações do novo guideline.

Rastreio:

1) Adultos com diabetes tipo 1 devem fazer um exame oftalmológico inicial abrangente dentro de 5 anos após o início da doença.

2) Pacientes com diabetes tipo 2 devem fazer um exame oftalmológico inicial abrangente no momento do diagnóstico.

3) Se não houver evidência de retinopatia em um ou mais exames oftalmológicos anuais, então exames a cada 2 anos podem ser considerados. Se algum nível de retinopatia diabética estiver presente, exames de retina subsequentes devem ser repetidos pelo menos uma vez por ano. Se a retinopatia progredir ou ameaçar a visão, então os exames devem ser realizados com mais frequência.

4) Mulheres grávidas ou que planejam engravidar, com diabetes tipo 1 ou 2 pré-existente, devem ser aconselhadas sobre o risco de desenvolvimento e/ou progressão da retinopatia diabética.

5) Exames oftalmológicos devem ocorrer antes da gravidez ou no primeiro trimestre em pacientes com diabetes tipo 1 ou 2 pré-existente. Eles devem ser monitorados a cada trimestre e durante um ano pós-parto, conforme indicado pelo grau de retinopatia.

6) Embora a retinografia simples possa servir como uma ferramenta de triagem, não é um substituto para um exame oftalmológico abrangente, que deve ser realizado pelo menos inicialmente e em intervalos recomendados por médico especialista.

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Tratamento:

1) Encaminhar prontamente pacientes com qualquer nível de edema macular, retinopatia diabética não proliferativa grave ou qualquer retinopatia diabética proliferativa para um oftalmologista experiente no tratamento dessas complicações.

2) A fotocoagulação a laser reduz o risco de perda de visão em pacientes com retinopatia diabética proliferativa de alto risco e, em alguns casos, retinopatia diabética não proliferativa grave.

3) Injeções intravítreas de anti-VEGF são indicadas para o edema macular que ocorre sob o centro da fóvea e pode ameaçar a visão de leitura.

4) A presença de retinopatia não é uma contra-indicação à terapia com aspirina para a cardioproteção, uma vez que a aspirina não aumenta o risco de hemorragia retiniana.

Veja aqui o artigo completo da American Diabetes Association aqui.

Referências:

  • Diabetic Retinopathy: A Position Statement by the American Diabetes Association. Sharon D. Solomon, Emily Chew, Elia J. Duh, Lucia Sobrin, Jennifer K. Sun, Brian L. VanderBeek, Charles C. Wykoff, Thomas W. Gardner
    Diabetes Care Mar 2017, 40 (3) 412-418; DOI: 10.2337/dc16-2641

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