CirurgiaMAR 2018

Risco de complicações por tipo de cirurgia

Um artigo recente publicado na Anesthesiology, e de livre acesso, objetivou refinar o risco de eventos adversos de acordo com o tipo de cirurgia.

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Por Ronaldo Gismondi
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Um artigo recente publicado na Anesthesiology, e de livre acesso, objetivou refinar o risco de eventos adversos de acordo com o tipo de cirurgia. A ideia não é criar um novo índice de risco, mas sim nos ajudar a entender nos grandes grupos de patologias cirúrgicas, quais são as de fato aquelas de maior risco. Por exemplo, colecistectomia, gastrectomia e colectomia são todos procedimentos de cirurgia geral intra-abdominal. Mas será o risco de complicações iguais entre si? Este estudo mostra que não.

A base de dados foi o registro hospitalar multicêntrico do American College of Surgeons National Surgical Quality Improvement Program (ACS NSQIP) e o desfecho foi a ocorrência de parada cardíaca ou IAM no pós-operatório. Portanto, é um estudo para avaliar o risco de complicações cardiovasculares – e não complicações clínicas em geral! Para elas, veja nossa reportagem sobre estratificação do risco cardiovascular e estratificação de complicações clínicas não-cardiológicas.

O resultado mostrou a seguinte estratificação de risco cardiovascular:

risco cirurgico

Emergência exige urgência. Consulte o Whitebook e adquira a informação necessária de forma rápida. É só clicar aqui para baixar.

Referências:

  • Jason B. Liu, Yaoming Liu, Mark E. Cohen, Clifford Y. Ko, Bobbie J. Sweitzer; Defining the Intrinsic Cardiac Risks of Operations to Improve Preoperative Cardiac Risk Assessments. Anesthesiology 2018;128(2):283-292. doi: 10.1097/ALN.0000000000002024.

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Um artigo recente publicado na Anesthesiology, e de livre acesso, objetivou refinar o risco de eventos adversos de acordo com o tipo de cirurgia. A ideia não é criar um novo índice de risco, mas sim nos ajudar a entender nos grandes grupos de patologias cirúrgicas, quais são as de fato aquelas de maior risco. Por exemplo, colecistectomia, gastrectomia e colectomia são todos procedimentos de cirurgia geral intra-abdominal. Mas será o risco de complicações iguais entre si? Este estudo mostra que não.

A base de dados foi o registro hospitalar multicêntrico do American College of Surgeons National Surgical Quality Improvement Program (ACS NSQIP) e o desfecho foi a ocorrência de parada cardíaca ou IAM no pós-operatório. Portanto, é um estudo para avaliar o risco de complicações cardiovasculares – e não complicações clínicas em geral! Para elas, veja nossa reportagem sobre estratificação do risco cardiovascular e estratificação de complicações clínicas não-cardiológicas.

O resultado mostrou a seguinte estratificação de risco cardiovascular:

risco cirurgico

Emergência exige urgência. Consulte o Whitebook e adquira a informação necessária de forma rápida. É só clicar aqui para baixar.

Referências:

  • Jason B. Liu, Yaoming Liu, Mark E. Cohen, Clifford Y. Ko, Bobbie J. Sweitzer; Defining the Intrinsic Cardiac Risks of Operations to Improve Preoperative Cardiac Risk Assessments. Anesthesiology 2018;128(2):283-292. doi: 10.1097/ALN.0000000000002024.

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Ronaldo GismondiRonaldo Gismondi
Editor-chefe de Medicina da Afya ⦁ Pós-doutorado em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) ⦁ Residência em Clínica Médica (UFRJ) e Cardiologia (Insitituto Nacional de Cardiologia) ⦁ Mestrado em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Doutorado em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2015) ⦁ Graduação em Medicina pela Universidade Federal Fluminense ⦁ Coordenador da Cardiologia do Niterói D’Or ⦁ Professor da Universidade Federal Fluminense (UFF)