Risco de infarto agudo do miocárdio é maior em clima frio

O infarto agudo do miocárdio é uma das doenças cardiovasculares mais comuns. De acordo com o Ministério da Saúde, o IAM atinge 300 mil pessoas anualmente.

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O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma das doenças cardiovasculares mais comuns. De acordo com o Ministério da Saúde, o IAM atinge 300 mil pessoas anualmente e é a causa da mortalidade em 80 mil destas. No inverno, os vasos sanguíneos têm a tendência de se contrair, o que pode elevar a pressão arterial, aumentando em 30% os casos de infarto, segundo pesquisa da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

Um estudo recente, realizado na Suécia, associou o frio mais rigoroso a um maior risco de infarto. Os pesquisadores utilizaram dados de centro meteorológicos e de unidades de tratamento de doenças cardiovasculares a fim de relacionar a baixa temperatura à incidência de IAM, em uma janela de análise de 16 anos. Foram levados em consideração, além do frio, fatores como baixa pressão atmosférica, alta velocidade eólica e períodos mais curtos de incidência solar.

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O levantamento selecionou 274 029 participantes com idade média de 71,7; destes, 92.044 foram diagnosticados com IAM com supraST. Os dados foram analisados entre 2017 e 2018 e os resultados foram publicados em outubro na revista Jama Cardiology.

Resultados

A associação mais notável entre as condições climáticas e o IAM foi referente à temperatura do ar, onde o acréscimo de cada 7,4°C reduziu o risco de infarto agudo do miocárdio em 2,8% (incidence ratio 0,972; IC 95% [0,967-0,977] P <0,001).

O risco de IAM se mostrou maior em temperaturas próximas ou menores do que 0ºC; a partir de 3–4° C, o risco para infarto agudo do miocárdio foi mais tênue. Os resultados se mostraram consistentes com pacientes com IAM sem elevação de supra de ST, assim como o IAM com supra de ST, e através de um longo espectro de subgrupos e regiões do território sueco.

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*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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