SBIm/SBP/SBI/Febrasgo se pronunciam sobre vacina contra o HPV

Foi veiculado um comunicado das sociedades brasileiras em relação a informações sobre a segurança e eficácia das vacinas que previnem a infecção pelo HPV.

No último dia 19, foi veiculado um comunicado das sociedades brasileiras de Imunizações (SBIm), Pediatria (SBP), Infectologia (SBI) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) se posicionando em relação a informações sobre a segurança e eficácia das vacinas que previnem a infecção pelo HPV.

O comunicado diz que a vacina contra o HPV integra o programa público de imunização de 85 países no mundo. Segundo o relatório do Comitê Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial da Saúde (GACVS – OMS), as vacinas contra o HPV não estão associadas a aumento de eventos adversos graves quando comparadas ao grupo placebo ou outras vacinas como controle, exceto anafilaxia, que pode ocorrer com qualquer outro imunobiológico ou substância. A incidência de anafilaxia é semelhante à de outras vacinas (1.7 caso/milhão de doses).

Após a implementação da vacina no Brasil, foram notificados efeitos adversos pós-vacina, porém a maioria foi notificada como eventos não graves. A incidência de efeitos adversos graves foi menor do que a esperada com base na literatura. Os eventos não graves mais comuns são locais, como: dor, hiperemia e edema no local de aplicação. As manifestações sistêmicas, como febre, mialgia, urticária e fadiga podem ocorrer, mas são pouco frequentes.

O caso das três adolescentes que apresentaram fraqueza em membros inferiores após a vacinação cursou com resolução espontânea, sem sequelas, e foi considerada uma reação psicogênica pós-vacinal.

Estudos demonstraram redução da prevalência do HPV e das lesões HPV-induzidas (neoplasias intraepiteliais cervicais e lesões verrucosas) e também que a vacinação não induziu comportamento de risco entre os jovens. A vacina foi considerada o método mais eficaz para prevenção da infecção pelo vírus, além da abstinência sexual total por toda a vida.

Por fim, o documento conclui que as vacinas que previnem a infecção pelo HPV são seguras e eficazes e considera as ações que tentam desacreditá-las, especialmente partindo de profissionais da saúde, como um “desserviço” e uma “ameaça à saúde pública”.

Referência bibliográfica:

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo

Selecione o motivo:
Errado
Incompleto
Desatualizado
Confuso
Outros

Sucesso!

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo.

Você avaliou esse artigo

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Baixe o Whitebook Tenha o melhor suporte
na sua tomada de decisão.