SBP e SBIm emitem nota sobre intervalo entre as doses das vacinas AstraZeneca e Pfizer

A SBP e a SBIm emitiram a nota técnica conjunta sobre a estratégia em relação ao intervalo entre as doses das vacinas AstraZeneca e Pfizer.

Em 13 de julho, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) emitiram a nota técnica conjunta intitulada “Intervalo entre as doses das vacinas COVID-19 AstraZeneca/Oxford e Pfizer”. O documento reforça que a estratégia proposta de se estender para um período de 12 semanas o intervalo entre as duas doses das vacinas AstraZeneca (AZ) e Pfizer não é uma iniciativa apenas do Ministério da Saúde brasileiro, mas um planejamento que vem sendo executado por vários países em situações de necessidade de agilizar o processo de vacinação associada a uma oferta limitada de vacinas. Exemplos incluem Escócia, Inglaterra e Canadá.

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SBP e SBIm emitem nota sobre intervalo entre as doses das vacinas AstraZeneca e Pfizer

Racional sobre o intervalo entre doses

A resolução é baseada em um contexto de reservas limitadas de doses, que é o caso do Brasil. Ao se estender o intervalo, é provável que a vacinação se acelere e, dessa forma, alcance de forma mais rápida uma parcela maior da população com, no mínimo, uma dose. Assim, a proteção é antecipada para uma maior quantidade de pessoas. Além disso, o documento destaca que, geralmente, para muitas vacinas, intervalos maiores entre doses proporcionam respostas imunes mais sólidas depois da segunda dose. Sendo assim, as respostas protetoras, inclusive, podem ser mais duradouras. A nota técnica ressalta que, em condições em que não há um armazenamento limitado de doses, a medida de ser postergar a aplicação da segunda dose da vacina poderia ser reavaliada, indiscutivelmente. Todavia, esse não é o caso do Brasil e nem de diversos outros países, nesse momento. 

Mensagem final

Portanto, a SBIm e a SBP, através de seus respectivos Departamentos Científicos de Imunizações e Infectologia, consideram que, para o momento epidemiológico vigente pelo qual passa o país e com a quantidade de doses disponíveis em território brasileiro, a estratégia de se manter o intervalo entre as doses das vacinas AZ/Oxford e Pfizer em 12 semanas (considerando a importância da administração de uma segunda dose), parece acertada e possibilita diminuir a  morbimortalidade da doença. Por fim, a SBIm e a SBP concordam que esse intervalo poderá ser reduzido em breve, assim que a população de adultos brasileiros seja vacinada com pelo menos uma dose, dentro de um cenário epidemiológico de menor transmissão comunitária. 

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