Selexipague: medicamento para hipertensão arterial pulmonar é incluído ao SUS

O selexipague é responsável por ativar receptores de prostaciclina, que é uma substância responsável pela dilatação dos vasos sanguíneos. Saiba mais.

Em comunicado publicado na última terça-feira, 11, o Ministério da Saúde anunciou que o Sistema Único de Saúde (SUS) irá oferecer um novo remédio no tratamento de pacientes adultos com hipertensão arterial pulmonar (HAP) classe III. O medicamento em questão é o selexipague. O Ministério destaca que ele somente será indicado para quem não alcançar respostas satisfatórias com outros remédios.

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Selexipague: medicamento para tratamento de hipertensão arterial pulmonar é incluído ao SUS

O selexipague

Trata-se de um medicamento responsável por ativar receptores de prostaciclina, sendo essa uma substância responsável pela dilatação dos vasos sanguíneos. Segundo relatório técnico da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), foi feita uma revisão minuciosa da literatura com o objetivo de identificar todas as evidências que atestam a eficácia e segurança de selexipague em comparação com os tratamentos atualmente disponíveis no SUS em pacientes adultos com HAP. 

Hipertensão arterial pulmonar

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divide a HAP em classes, sendo elas de acordo com os sintomas e sua intensidade: 

  • Com pacientes sem limitações na realização de atividade física comum;
  • Os pacientes sem complicações em repouso, mas têm limitações leves em atividade física comum, como falta de ar, dor no peito e síncope;
  • Quem tem sintomas mais intensos ao fazer atividades físicas com esforço menor que o habitual;
  • Pacientes com incapacidade de realizar qualquer atividade física sem sintomas, tendo sinais de insuficiência cardíaca, falta de ar e fadiga mesmo repousando.

A hipertensão arterial pulmonar (HAP ou HP) é definida como a pressão média nas artérias pulmonares (PAPm) ≥ 25 mmHg (medida direta por RHC). Essa condição surge na vida do clínico em três cenários principais: no ecocardiograma de rotina em paciente oligossintomático mostrando PSAP > 30 mmHg, dispneia e/ou angina ou na síndrome de insuficiência cardíaca direita.

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Referências bibliográficas:

 

 

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