Síndrome coronariana com supra ST: como avaliar o eletrocardiograma

Em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook, trazemos informações sobre eletrocardiograma na síndrome coronariana aguda com supra.

Nesta semana, falamos sobre critério de uso apropriado nas angioplastias coronárias. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, trazemos as informações sobre eletrocardiograma na síndrome coronariana aguda com supra de ST.

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Este conteúdo deve ser utilizado com cautela, e serve como base de consulta. Este conteúdo é destinado a profissionais de saúde. Pessoas que não estejam neste grupo não devem utilizar este conteúdo.

eletrocardiograma e um estetoscopio

Eletrocardiograma

Indicações: Deve ser solicitado em todo paciente com suspeita de síndrome coronariana aguda, devendo ser realizado idealmente nos primeiros 10 minutos de admissão, e, em série, conforme evolução clínica do paciente. Se suspeita de infarto de parede inferior, obter eletrocardiograma das derivações direitas (V3r e V4r).

Objetivo: Avaliar a presença de sinais isquêmicos agudos, bem como alerações crônicas que aumentem a probabilidade de doença isquêmica ou precipitem a mesma (arritmias, aumentos cavitários, bloqueios de condução).

Importância na decisão clínica: A presença de elevação típica do segmento ST, com clínica de dor torácica típica, é suficiente para indicar terapia de reperfusão (seja angioplastia ou trombólise), não necessitando aguardar os resultados dos marcadores de necrose para confirmar o diagnóstico.

Principais alterações:

  • Nova elevação do segmento ST no ponto J em duas derivações contíguas ≥ 0,1 mV em todas as derivações, exceto V2-V3 em que se considera: ≥ 0,2-0,25 mV em homens; ≥ 0,15 mV em mulheres;
  • Alterações dinâmicas de onda T (inversão, normalização ou mudanças hiperagudas);
  • Depressão do segmento ST.
Reprodução Whitebook Clinical Decision
Infarto Agudo de Miocárdio de Parede Anterior / Reprodução Whitebook Clinical Decision

 

Pearls & Pitfalls: Erros comuns no diagnóstico de infarto agudo do miocárdio pelo eletrocardiograma:

Falso-positivos:

  • Repolarização precoce;
  • Bloqueio de ramo esquerdo;
  • Pré-excitação ventricular;
  • Síndrome de Brugada;
  • Miopericardite;
  • Tromboembolismo pulmonar;
  • Hemorragia subaracnoide;
  • Distúrbios metabólicos (ex.: hipercalemia);
  • Cardiomiopatias;
  • Mau-posicionamento de eletrodos;
  • Colecistite;
  • Padrão juvenil persistente;
  • Uso de tricíclicos e fenotiazinas.

Falso-negativos:

  • Infarto prévio com onda Q e/ou elevação de ST persistente;
  • Marca-passo em ventrículo direito;
  • Bloqueio de ramo esquerdo.
Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia-a-dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica. Para saber mais, recomendamos a leitura dos termos de uso dos nossos produtos.

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