Telemedicina: adotar ou não essa prática?

A telemedicina vem sendo permitida pelas inovações tecnológicas e sendo aderida, cada vez mais, em todo o mundo. Está familiarizado com essa prática?

Você está familiarizado com a telemedicina? O atendimento à distância vem sendo permitido pelas inovações tecnológicas e sendo aderido, cada vez mais, em todo o mundo. Apesar disso, problemas de estrutura e até mesmo questões éticas envolvem muitos médicos em um dilema: adotar ou não essa prática?

Na telemedicina, as tecnologias de comunicação e informação são utilizadas para realizar a consulta, sem que o médico precise ir ao encontro do paciente e vice-e-versa. O atendimento pode ser feito por videochamada e os sinais vitais do paciente podem ser monitorados por sensores ligados a um aparelho móvel, por exemplo. Mas em que isso implica?

Apesar de precisar de algumas coisas essenciais, como bom acesso à internet e alguma forma de assegurar a segurança do paciente, tendo uma plataforma onde a confidencialidade dos dados possa estar garantida, o sistema de telessaúde pode trazer muitos benefícios, como diminuir os custos e atender áreas menos favorecidas. A telemedicina pode ser a solução para muitos problemas da atenção à saúde em vários lugares do mundo.

No Brasil, a telessaúde ainda é um termo muito utilizado para nomear os serviços de médico pra médico, onde hospitais disponibilizam profissionais para esclarecerem dúvidas ou conversarem por meio de sites ou plataformas online. Porém, também já existem exemplos de sucesso na implantação do conceito da telemedicina relacionada a atendimentos a pacientes. O Programa de Telemedicina do Amazonas, realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam) em parceria com as universidades Federal (Ufam) e Estadual (UEA), é um desses. Mais de 1 mil consultas cardiológicas e 150 mil exames de eletrocardiograma com emissão de laudos já foram realizados em cerca de 60 municípios do estado.

Veja também: ‘Já é possível fazer exames de retina usando um smartphone’

Nos Estados Unidos, a área de saúde comportamental vem investindo nesse método de atendimento para pacientes com transtornos mentais. Segundo um estudo da PwC, 43% das pessoas com mais de 45 anos preferem utilizar a telemedicina para se consultar com um médico desse campo; entre os mais jovens (18-44 anos), esse número chega a 72%.

Também no país, já foi inaugurado o primeiro hospital totalmente virtual, utilizando esse método. O Mercy Virtual Care Center, inaugurado pelo Mercy Hospital, é uma instalação sem nenhum leito que faz as consultas online, sem que o paciente precise fazer várias viagens desnecessárias ao hospital. Aberto desde 2015, os atendimentos e internações já diminuíram mais de 30%.

Seja pessoal ou virtualmente, o mais importante é manter a ética profissional. Conseguir uma maneira segura de armazenar os dados do paciente e preservá-los, registrando todas as condutas e cuidados; ver qual o modalidade se encaixa melhor para cada paciente; e saber se vai conseguir manter um bom relacionamento médico-paciente mesmo na esfera virtual são algumas questões a serem levadas em consideração.

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Referência:

  • https://www.dialogoroche.com/br/home/carreira-e-tecnologia/o-que-falta-para-a-disseminacao-da-telemedicina.html

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