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Na estenose aórtica grave, o tratamento da hipertensão poderia ter um risco de redução excessiva da pós-carga e hipotensão grave. A explicação seria que a estenose fixa impediria uma compensação do débito cardíaco. Só que na vida real, os outros benefícios de redução da PA parecem se sobrepor a este risco.
Em uma revisão recente sobre o assunto, pesquisadores observaram que a redução da PA tem uma correlação em J com risco de eventos cardiovasculares: redução e elevação excessivas são as situações de maior risco. O “ponto” ideal parece ser uma PA sistólica 130-140 mmHg e diastólica 70-90 mmHg.
Leia mais: Estenose aórtica: como identificar e diagnosticar
Quanto aos anti-hipertensivos de escolha, iECA e betabloqueadores (exceto atenolol) foram as duas classes associadas com maiores benefícios. Há estudos, inclusive, sugerindo que os iECA ajudem a reduzir a progressão da calcificação valvar e melhorem a hipertrofia ventricular. Nas situações de urgência, o nitroprussiato também parece seguro.
Claro que esses estudos são com amostras pequenas e necessitam de confirmação em populações maiores, mas até isso ser feito, parece o caminho a ser seguido.
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Autor:
Doutorado em Medicina pela UERJ ⦁ Cardiologista do Niterói D’Or ⦁ Professor de Clínica Médica da Universidade Federal Fluminense
Referências:
- J Cardiovasc Imaging. 2018 Jun;26(2):45-53. English. publicado em 22 junho de 2018. Korean Society of Echocardiography