Vacinas baseadas em mRNA em pacientes com comorbidades: SIM ou NÃO?

A vacinação contra Covid-19 foi iniciada em vários países, sendo as vacinas baseadas em mRNA grandes protagonistas deste processo.

A vacinação contra Covid-19 foi iniciada em vários países, sendo as vacinas baseadas em mRNA (Pfizer e Moderna) grandes protagonistas deste processo. Como trata-se de um tipo novo de tecnologia em vacinas, muitas dúvidas e especulações surgiram a respeito delas. Neste post, vamos esclarecer, com base nas orientações do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), como orientar os pacientes com comorbidades a respeito do uso das vacinas baseadas em RNA.

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A vacinação contra Covid-19 foi iniciada em vários países, sendo as vacinas baseadas em mRNA grandes protagonistas deste processo.

Pacientes com HIV e outras condições imunossupressoras.

O grupo de pacientes imunossuprimidos, por HIV ou outras doenças, causam preocupação em Covid-19, pelo risco de evoluírem para casos graves. Segundo o CDC, eles poderiam receber a vacina, porém eles ressaltam que há dados de segurança limitados nos estudos para esta população. Nos estudos, havia pessoas com HIV incluídas, porém os dados específicos ainda não são suficientes.  É importante ressaltar também que este grupo de pacientes tem potencial de respostas imunológicas reduzidas à vacina, e devem continuar seguindo todas as orientações atuais para se protegerem contra Covid-19.

Pacientes com doenças autoimunes

Assim como no grupo de pacientes com HIV, também há orientação de vacinar os pacientes com doenças autoimunes com vacinas de mRNA. No entanto, a mesma orientação de haver dados limitados nos estudos sobre esta população foi feita.

Pacientes que já tiveram síndrome de Guillain-Barré

Até o momento, nenhum caso de síndrome de Guillain-Barré foi relatado após a vacinação entre os participantes dos ensaios clínicos da vacina de mRNA Covid-19. O CDC orienta que estes pacientes façam uso da vacina.

Saiba mais: O menu de vacinas anti-Covid-19: quais as opções temos disponíveis até o momento?

Pacientes com histórico de Paralisia de Bell

A paralisia de Bell entra nesta discussão, pois casos desta doença foram relatados em participantes nos ensaios clínicos da vacina de mRNA COVID-19. No entanto, a Food and Drug Administration (FDA) concluiu que eles não estavam acima da taxa esperada para a população em geral e que não havia relação com a vacinação. Portanto, pacientes que já tiveram paralisia de Bell são orientados a receberem a vacina de mRNA Covid-19.

Para saber mais sobre indicações e contraindicações das vacinas baseadas em mRNA, acesse o texto neste portal.

Mensagem prática

As vacinas baseadas em mRNA contra Covid-19 são novas e alguns dados para determinadas populações ainda são limitados. Tendo em vista os riscos destes grupos para evoluírem para casos graves, o CDC tem recomendado que ela seja usada mesmo com os dados de segurança ainda em andamento. Cabe ressaltar que no Brasil, ainda não iniciamos a vacinação e que, provavelmente, nossas primeiras vacinas não serão baseadas em mRNA, já que a principal candidata nos trâmites da ANVISA é a Coronavac, feita com vírus inativado. Em breve, falaremos mais sobre ela aqui no Portal.

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