Veja as novas recomendações de atividade física para pacientes com artrite

A EULAR lançou recentemente recomendações para atividade física em pacientes com artrite reumatoide, osteoartrite de quadril/joellho e espondiloartrite.

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A Liga Europeia Contra Reumatismo (EULAR, em inglês) lançou recentemente o trabalho da força-tarefa (FT) sobre as recomendações de atividade física em pacientes com artrites (artrite reumatoide, osteoartrite de quadril/joellho e espondiloartrite) após revisão da literatura médica sobre o assunto. Pontos importantes envolvem o potencial beneficio da prática regular no aspecto de reduzir a “atividade” de doença e ajudar no controle do peso corporal, reduzindo a carga imposta na articulação.

Atualmente, os dados da literatura mostram que os pacientes com tais problemas são mais sedentários que a média, talvez por medo de piorar dos sintomas e/ou de lesão. Só que isso pode também refletir que os profissionais de saúde têm que ser informados para melhor encorajar a prática quando indicado. O benefício do exercício não se restringiria a melhorar os “doentes”, atuando também na prevenção.

Vamos aos keypoints dessa FT após análise da literatura:

  • Atividade física é parte integral do cuidado.
  • Todo profissional de saúde deve estar envolvido no processo (abordagem multidisciplinar).
  • Capacitação dos profissionais de saúde para orientar corretamente os pacientes.
  • Definir status (ativo/ não ativo) e nos diferentes domínios (cardiorrespiratório, força muscular, flexibilidade e neuromotor).
  • Contraindicações gerais e específicas para cada doença.
  • Individualizar os alvos da terapia com exercício e avaliação com questionários estabelecidos.
  • Barreiras e facilitadores gerais e específicos de cada doença.
  • Adaptação individualizada após avaliação minuciosa.
  • Aplicar técnicas de mudança de comportamento.
  • Modos de prática (terrestre, água, supervisionada, individual).

A opinião da FT é que a maioria dos pacientes com artrites têm condição de praticar atividade física regular quase como uma pessoa sem tais doenças, de modo a atingir o que é recomendado pela OMS. Os benefícios parecem ser diversos e é preciso implementar um processo de orientação/avaliação/encorajamento para atingir o objetivo e com boa adesão dos pacientes após avaliação multidisciplinar individualizada.

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