Você costuma dar opções de medicamentos e locais para o paciente adquirir o medicamento?

O paciente tem liberdade para adquirir o perfil de medicação que quiser, mas o ponto chave é orientar sobre as opções disponíveis.

Este conteúdo foi produzido pela PEBMED em parceria com CliqueFarma de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal PEBMED.

No texto anterior, discutimos a relevância de perceber que o sucesso terapêutico depende da capacidade de aquisição dos medicamentos pelo paciente, algo que engloba sua realidade econômica e social. Dessa forma, é possível compreender esse contexto quando a consulta médica é pautada em uma boa relação médico-paciente, com foco na criação de um plano terapêutico adequado à realidade do indivíduo.  

Outro tópico que surge no âmbito da prescrição e aquisição medicamentosa são os cuidados nas orientações de opções de medicamentos disponíveis que o paciente pode adquirir.  

No meio farmacêutico, os medicamentos comercializados podem ser de três tipos principais: 

– Referência: aquele que foi originado diretamente de pesquisas que demonstraram seu benefício clínico, geralmente é considerado o padrão1; 

– Similar: contém o mesmo princípio ativo e especificações do medicamento referência, passando pelos mesmos processos de validação, porém possui outro nome comercial1.

– Genérico: também contém o mesmo princípio ativo e especificações, assim como validação e eficácia, sendo geralmente fruto de investimentos para produção com menor custo para o consumidor final. Não possui nome comercial e, sim, o nome do princípio ativo1.   

medicamento

Impacto prático

 O entendimento dessas diferenciações é relevante para o momento da escrita do medicamento na receita e nas orientações para o paciente. Ao escrever o nome comercial do medicamento referência, sem demais explicações sobre opções de similares ou genéricos, o paciente pode ser induzido a comprar apenas aquele com o nome especificado. Contudo, esse tipo de medicamento, na maioria das vezes, é o mais caro e, por questões financeiras, o paciente pode não conseguir adquiri-lo, desistindo do tratamento farmacológico. 

Vale ressaltar que o paciente possui liberdade para adquirir o perfil de medicação que quiser, mas o ponto chave é orientar e mostrar as opções que estão disponíveis a fim de evitar erros que possam gerar um prejuízo no plano terapêutico.   

Foco nas orientações ao paciente  

Faz parte desse contexto orientar o paciente que ele pode encontrar determinadas medicações de forma mais acessível em farmácias em programas como o Farmácia Popular e nas Unidades Básicas de Saúde, que auxiliam o fluxo terapêutico de muitos pacientes, principalmente no contexto de doenças crônicas, como hipertensão e asma.  

Além disso, juntamente com a percepção das necessidades do paciente e os cuidados ao redigir o nome do medicamento, informar sobre ferramentas que auxiliam o paciente na pesquisa e comparação do medicamento prescrito, como, por exemplo, o CliqueFarma, é de grande utilidade, possibilitando a obtenção de informações sobre o tipo de medicamento, além de opções de melhores locais de compra, facilitando encontrar o melhor custo-benefício.  

Mais uma vez fica evidente que o plano terapêutico eficaz depende de muitos fatores, mas o cuidado e orientação no fluxo de prescrição e aquisição de fármacos são pontos fundamentais. 

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Referências bibliográficas: Ícone de seta para baixo
  • 1. SILVA, Natália Cristina Sousa; ROCHA, Luciano Carvalho. Medicamentos genéricos: legislação, política e mercado. Única Cadernos Acadêmicos, v. 3, n. 1, 2016.