SaúdeSET 2016
Você sabe como tratar um sangramento nasal?
A epistaxe, popularmente conhecida como sangramento nasal, é a principal emergência otorrinolaringológica. Você sabe como tratar o sangramento?
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A epistaxe, popularmente conhecida como sangramento nasal, é a principal emergência otorrinolaringológica. Estima-se que cerca de 60% das pessoas no mundo apresentarão epistaxe pelo menos uma vez na vida. Apenas 6% dos casos necessitam de intervenção médica. Você sabe como tratar o sangramento?
De acordo com a origem do sangramento, a epistaxe pode ser classificada em:
- Anterior:
- mais comum em crianças;
- normalmente na área de Kiesselbach;
- geralmente de origem venosa
- costumam ser menos graves
- mais comum em idosos;
- normalmente no septo posterior ou parede lateral;
- geralmente de origem arterial
- costumam ter prognóstico mais grave
- O ABC básico é sempre a avaliação inicial. Garantir a via aérea com intubação orotraqueal ou traqueostomia pode ser necessário nos casos de choque hemorrágico. Oxigenação é importante principalmente nos cardiopatas.
- Acesso venoso calibroso é fundamental nos pacientes com sangramento ativo intenso. Ao puncionar a veia, colhe-se sangue para hemograma, coagulograma e tipagem sanguínea e se inicia hidratação vigorosa quando há repercussão hemodinâmica.
- Sempre que possível, manter o paciente sentado, para evitar deglutição de coágulos.
- Aspiração nasal cuidadosa dos coágulos melhora bastante a visualização da cavidade nasal, mas é fundamental a utilização de cotonoides embebidos em soluções tópicas vasoconstritoras (adrenalina 1:100.000, fenilefrina 1% ou oximetazolina 0,05%) associadas a anestésicos (lidocaína 2% ou neotutocaína 2%).
- O paciente com epistaxe costuma estar extremamente ansioso, com hipertensão arterial secundária à ansiedade, o que piora o sangramento.
- Manter a calma e tentar acalmar o paciente são ações necessárias.
- Compressas geladas sobre o dorso nasal auxiliam, pois têm efeito vasoconstritor.
- Compressão digital com o polegar e o indicador se constitui na primeira medida a ser tomada, enquanto outras medidas são preparadas. Ao menos cinco minutos de compressão devem ser efetuadas para tentativa de hemostasia.
- Epistaxe: diagnóstico e tratamento. Eduardo Macoto Kosugi, Leonardo HigaNakao, José Arruda Mendes Neto, Bruno Borges C. Barros, Luiz Carlos Gregório. https://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=5933.
A epistaxe, popularmente conhecida como sangramento nasal, é a principal emergência otorrinolaringológica. Estima-se que cerca de 60% das pessoas no mundo apresentarão epistaxe pelo menos uma vez na vida. Apenas 6% dos casos necessitam de intervenção médica. Você sabe como tratar o sangramento?
De acordo com a origem do sangramento, a epistaxe pode ser classificada em:
- Anterior:
- mais comum em crianças;
- normalmente na área de Kiesselbach;
- geralmente de origem venosa
- costumam ser menos graves
- mais comum em idosos;
- normalmente no septo posterior ou parede lateral;
- geralmente de origem arterial
- costumam ter prognóstico mais grave
- O ABC básico é sempre a avaliação inicial. Garantir a via aérea com intubação orotraqueal ou traqueostomia pode ser necessário nos casos de choque hemorrágico. Oxigenação é importante principalmente nos cardiopatas.
- Acesso venoso calibroso é fundamental nos pacientes com sangramento ativo intenso. Ao puncionar a veia, colhe-se sangue para hemograma, coagulograma e tipagem sanguínea e se inicia hidratação vigorosa quando há repercussão hemodinâmica.
- Sempre que possível, manter o paciente sentado, para evitar deglutição de coágulos.
- Aspiração nasal cuidadosa dos coágulos melhora bastante a visualização da cavidade nasal, mas é fundamental a utilização de cotonoides embebidos em soluções tópicas vasoconstritoras (adrenalina 1:100.000, fenilefrina 1% ou oximetazolina 0,05%) associadas a anestésicos (lidocaína 2% ou neotutocaína 2%).
- O paciente com epistaxe costuma estar extremamente ansioso, com hipertensão arterial secundária à ansiedade, o que piora o sangramento.
- Manter a calma e tentar acalmar o paciente são ações necessárias.
- Compressas geladas sobre o dorso nasal auxiliam, pois têm efeito vasoconstritor.
- Compressão digital com o polegar e o indicador se constitui na primeira medida a ser tomada, enquanto outras medidas são preparadas. Ao menos cinco minutos de compressão devem ser efetuadas para tentativa de hemostasia.
- Epistaxe: diagnóstico e tratamento. Eduardo Macoto Kosugi, Leonardo HigaNakao, José Arruda Mendes Neto, Bruno Borges C. Barros, Luiz Carlos Gregório. https://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=5933.
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Redação Afya
Produção realizada por jornalistas da Afya, em colaboração com a equipe de editores médicos.