Você sabe manejar paciente com GIST gástrico?

GIST é um tipo raro de tumor do trato gastrointestinal (0,1 – 0,3% dos casos), com incidência de 6 a 13 casos/milhão habitantes.

GIST é um tipo raro de tumor do trato gastrointestinal (0,1 – 0,3% dos casos), com incidência de 6 a 13 casos/milhão habitantes. São definidos como tumores mesenquimatosos de células fusiformes, do trato gastrointestinal que expressam a proteína KIT.

A maioria dos GISTs (70 – 80%) são benignos, podem desenvolver-se no estômago ou duodeno (70%) ou no intestino delgado (20% – 40%) e uma pequena porcentagem desenvolve-se em outros pontos ao longo do trato GI (esôfago, colón e reto).

Durante a última década o número de exames diagnósticos solicitados, tais como a tomografia e a endoscopia digestiva alta, vem aumentando consideravelmente. Com isso, a possibilidade de diagnosticar uma enfermidade relativamente rara aumenta proporcionalmente.

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A maioria dos casos, principalmente com tumores pequenos, é assintomática, o que dificulta o diagnóstico. Tumores volumosos podem apresentar sintomas, estes resultam do aumento da massa ocupando espaço na cavidade abdominal. Alguns pacientes apresentam dor abdominal, massa palpável ou até obstrução intestinal.

Em alguns casos pode ocorrer sangramento digestivo devido a perfuração dos tumores de origem gástrica. Algumas vezes, a apresentação pode ser na forma de abdômen agudo devido a perfuração do tumor.

Considera-se que uma das principais causas de GIST seja o mau funcionamento de uma proteína denominada c-kit. As células normais têm um período de vida limitado. A proteína c-kit localiza-se na superfície das células normais e envia um sinal para o interior das células para que cresçam e se multipliquem somente o necessário. Quando a proteína c-kit se torna anormal, este sinal fica permanentemente ativo, as células continuam a crescer e a se multiplicar indefinidamente formando volumosas massas.

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A cirurgia costuma ser o tratamento de escolha. O objetivo da cirurgia é a remoção completa do tumor. Estes tumores não apresentam envolvimento linfonodal, portanto a realização de linfadenectomias não é necessária durante a cirurgia.

Em alguns casos, a cirurgia pode ser realizada por videolaparoscopia, proporcionando um recuperação mais rápida do paciente. Assista o vídeo abaixo com um trecho de uma ressecção laparoscópica de um GIST gástrico. Veja o vídeo na íntegra em www.surgbbok.com. Faça seu login grátis e assista vídeos narrados, com desenhos explicativos e detalhes técnicos explicados.

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