Para avaliar o impacto da atividade física sob o risco para esclerose múltipla, pesquisadores examinaram dados de mais de 20 anos, com questionários sobre estilo de vida, condição médica e tempo de exercício diário. Os resultados, no entanto, não mostraram um benefício significativo.
No estudo, os participantes preencheram questionários sobre estilo de vida, incluindo condições médicas e tempo gasto com atividades físicas. Durante o follow-up, um novo diagnóstico de esclerose múltipla foi identificado em 341 mulheres.
Comparando os grupos, os que praticavam mais atividade física tinham uma taxa de esclerose múltipla 27% menor durante o follow-up. Os pesquisadores também encontraram resultados que sugerem que o rastreio precoce da doença pode afetar o nível da atividade física.
Veja também: ‘Exercício físico pode diminuir em 10 anos a perda cognitiva’
No entanto, o número de participantes com um novo diagnóstico de esclerose múltipla para análise foi relativamente pequeno, tornando o estudo de fraca potência. De qualquer forma, sabe-se que atividade física tem diversos benefícios para saúde, como redução no risco de doenças cardiovasculares e câncer.
Pelos potenciais benefícios para a saúde, para pacientes com esclerose múltipla, pode-se recomendar um nível de atividade física moderado.
Referências:
- https://www.jwatch.org/na42410/2016/09/28/does-exercise-reduce-risk-multiple-sclerosis