Whitebook: qual a melhor abordagem terapêutica na candidíase?

Em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, separamos a melhor abordagem terapêutica na candidíase.

Essa semana, falamos no Portal PEBMED sobre o uso de probióticos na terapia complementar da candidíase de repetição. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, separamos a melhor abordagem terapêutica na candidíase.

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Este conteúdo deve ser utilizado com cautela, e serve como base de consulta. Este conteúdo é destinado a profissionais de saúde. Pessoas que não estejam neste grupo não devem utilizar este conteúdo.

medicamentos para o tratamento de candidiase vaginal

Abordagem Terapêutica da candidíase vaginal

Tratamento é indicado para alívio dos sintomas e não há indicação para mulheres assintomáticas. O tratamento de parceiros sexuais é desnecessário. Não há contraindicação para as relações sexuais, mas pode ser desconfortável até que os sintomas melhorem.

Infecção não complicada:

Fármacos – algumas opções:

  • Fluconazol 150 mg via oral em dose única: mantém concentrações terapêuticas nas secreções vaginais durante pelo menos 72 horas.
  • Tópicos:
    • Clotrimazol 1% creme, miconazol 2% creme: 1 aplicador via vaginal, por 7 dias;
    • Tioconazol 6,5%, butoconazol 2% creme: 1 aplicador (5 g) via vaginal, em dose única.

Infecção complicada – fármacos:

  • Sintomas de vaginite grave: Fluconazol oral 150 mg a cada 72 horas: fazer 2 ou 3 doses (dependendo da gravidade); OU tratamento antifúngico tópico com azol diariamente durante 7 a 14 dias;
    • Um corticosteroide tópico de baixa potência pode ser aplicado na vulva durante 48 horas para aliviar os sintomas até que o fármaco antifúngico exerça seu efeito;
  • Candidíase vulvovaginal recorrente: indução com fluconazol 150 mg a cada 72 horas por 3 doses, seguido de manutenção de fluconazol 150 mg uma vez por semana durante 6 meses;
    • Se o fluconazol não for viável, as opções incluem 10 a 14 dias de azol tópico; ou azol oral alternativo (por exemplo, itraconazol) seguido por terapia de manutenção tópica por 6 meses (por exemplo, clotrimazol 200 mg duas vezes por semana ou 500 mg de supositório vaginal uma vez por semana);
    • Em pacientes comprovadamente resistentes a azol: Ácido bórico 3% (manipulado) óvulo intravaginal 1x/dia por 14 dias. Não há segurança no uso à longo prazo desse medicamento, que pode causar irritação. Deve ser prescrito com cautela.
  • Infecção por cândida não albicans: Se C. glabrata, ácido bórico intravaginal (pode ser fatal se ingerida) 600 mg/dia por 14 dias. Em caso de falha, flucitosina 17% creme tópico, 5 gramas por noite durante 14 dias;
    • Se C. krusei: Clotrimazol intravaginal, miconazol ou terconazol por 7 a 14 dias;
    • Todas as outras espécies: dose convencional fluconazol;
  • Hospedeiro comprometido (imunossuprimido, diabetes descompensado ou outra doença crônica ativa): azol oral ou tópico por 7 a 14 dias;
  • Gestação: clotrimazol ou miconazol tópico por 7 dias.
Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia-a-dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica. Para saber mais, recomendamos a leitura dos termos de uso dos nossos produtos.

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