Paciente do sexo masculino, de 23 anos, chega à emergência com queixa de tosse noturna há algumas semanas e sem febre. Apresenta exames laboratoriais normais e é encaminhado para uma radiografia de tórax. Qual será o diagnóstico? Responda o nosso quiz.
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Quiz PEBMED
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1. Pergunta
Paciente do sexo masculino, de 23 anos, chega para atendimento com queixa de tosse noturna há algumas semanas, sem febre. Exames laboratoriais normais. Foi realizada a seguinte radiografia de tórax. Quais são os achados radiológicos?
Correto
A opção correta é sinais de hiperinsuflação do parênquima pulmonar e broncocele no lobo superior direito.
Incorreto
A opção correta é sinais de hiperinsuflação do parênquima pulmonar e broncocele no lobo superior direito.
Pergunta 2 de 2
2. Pergunta
Qual sua hipótese diagnóstica?
Correto
A atresia brônquica é uma doença congênita rara, descrita pela primeira vez por Ramsay em 1953, caracterizada pela obliteração do lúmen proximal de um brônquio segmentar ou lobar, com preservação das estruturas distais. Ela afeta mais comumente o segmento ápico-posterior do lobo superior esquerdo, seguido pelos brônquios segmentares do lobo superior direito e médio. O envolvimento dos lobos inferiores é incomum.
Na maioria dos casos, a doença é benigna e assintomática, sendo descoberta acidentalmente na idade adulta.
Na radiografia de tórax, a broncocele é tipicamente identificada como uma opacidade arredondada ou fusiforme, ramificada, que irradia a partir do hilo pulmonar, descrita como dedos de luva, cachos de uva, forma de V ou Y, ocasionalmente formando nível líquido. Em geral, a broncocele está envolta por uma área de parênquima hiperinsuflado, com sombras vasculares escassas. Estes achados radiológicos são muito sugestivos de atresia brônquica.
A tomografia computadorizada do tórax é o exame de escolha para confirmar a presença da anormalidade, mostrando impactação mucoide e área de hipoatenuação no parênquima pulmonar adjacente. Possui um papel muito bem estabelecido, principalmente na população pediátrica, pela possibilidade de descartar outras malformações congênitas pulmonares associadas.
O tratamento da atresia brônquica permanece controverso. No entanto, como a maioria dos pacientes é assintomática, opta-se pelo acompanhamento clínico.
Referências bibliográficas:
Gipson MG, Cummings KW, Hurth KM. Bronchial atresia. Radiographics 2009;29(5):1531-5;
Newman B. Congenital bronchopulmonary foregut malformations: concepts and controversies. Pediatr Radiol 2006;36(8):773-91;
Matsushima H, Takayanagi N, Satoh M, Kurashima K, Kanauchi T, Hoshi T, et al. Congenital bronchial atresia: radiologic findings in nine patients. J Comput Assist Tomogr. 2002;26(5):860-4.
Incorreto
A atresia brônquica é uma doença congênita rara, descrita pela primeira vez por Ramsay em 1953, caracterizada pela obliteração do lúmen proximal de um brônquio segmentar ou lobar, com preservação das estruturas distais. Ela afeta mais comumente o segmento ápico-posterior do lobo superior esquerdo, seguido pelos brônquios segmentares do lobo superior direito e médio. O envolvimento dos lobos inferiores é incomum.
Na maioria dos casos, a doença é benigna e assintomática, sendo descoberta acidentalmente na idade adulta.
Na radiografia de tórax, a broncocele é tipicamente identificada como uma opacidade arredondada ou fusiforme, ramificada, que irradia a partir do hilo pulmonar, descrita como dedos de luva, cachos de uva, forma de V ou Y, ocasionalmente formando nível líquido. Em geral, a broncocele está envolta por uma área de parênquima hiperinsuflado, com sombras vasculares escassas. Estes achados radiológicos são muito sugestivos de atresia brônquica.
A tomografia computadorizada do tórax é o exame de escolha para confirmar a presença da anormalidade, mostrando impactação mucoide e área de hipoatenuação no parênquima pulmonar adjacente. Possui um papel muito bem estabelecido, principalmente na população pediátrica, pela possibilidade de descartar outras malformações congênitas pulmonares associadas.
O tratamento da atresia brônquica permanece controverso. No entanto, como a maioria dos pacientes é assintomática, opta-se pelo acompanhamento clínico.
Referências bibliográficas:
Gipson MG, Cummings KW, Hurth KM. Bronchial atresia. Radiographics 2009;29(5):1531-5;
Newman B. Congenital bronchopulmonary foregut malformations: concepts and controversies. Pediatr Radiol 2006;36(8):773-91;
Matsushima H, Takayanagi N, Satoh M, Kurashima K, Kanauchi T, Hoshi T, et al. Congenital bronchial atresia: radiologic findings in nine patients. J Comput Assist Tomogr. 2002;26(5):860-4.
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Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).