Paciente 33 anos comparece à emergência queixando-se de parestesias em face há 48 horas. Tem histórico de enxaqueca, mas cefaleia tem estado mais intensa nos últimos dias. Qual o diagnóstico? Veja as imagens e responda o nosso quiz!
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Quiz PEBMED
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1. Pergunta
Paciente 33 anos comparece à emergência queixando-se de parestesias em face há 48h. Tem histórico de enxaqueca, mas cefaleia tem estado mais intensa nos últimos dias. Usa anticoncepcional regularmente.
Ao exame, observa-se:
Estável hemodinamicamente. Força preservada nos quatro membros, sem lesões de pele ou no conduto auditivo. A principal hipótese diagnóstica é:
Correto
A resposta correta é Paralisia de Bell. A paciente tem uma paralisia facial à direita.
O primeiro passo importante é diferenciar se estamos diante de uma paralisia facial central ou periférica: como a inervação da parte superior da face é bilateral (pelos dois hemisférios cerebrais), as lesões centrais poupam a musculatura do andar superior da face. Além disso, as lesões periféricas podem cursar com o clássico sinal de Bell: quando o paciente tenta piscar o olho, mesmo que por um reflexo, o globo ocular movimenta-se para cima e as pálpebras não fecham (como na foto 2). Na figura 3, ao tentar franzir a testa, vemos ausência de rugas do lado direito, o que indica paralisia facial periférica.
A paralisia de Bell é a causa mais comum de paralisia facial. Nesta, os músculos de um lado do rosto subitamente enfraquecem ou paralisam. A etiologia e a fisiopatologia são desconhecidas. Algumas possíveis causas são: dano ou trauma do nervo facial (par craniano VII) por mecanismos infecciosos, imunológicos, isquêmicos ou traumáticos.
A paralisia de Bell, também conhecida como paralisia idiopática do nervo facial, é a causa mais comum de paralisia facial periférica espontânea aguda. A ativação do vírus herpes simplex é a causa provável da paralisia de Bell na maioria dos casos, embora não haja nenhum método estabelecido ou amplamente disponível para confirmar um mecanismo viral na prática clínica. O quadro geralmente é autolimitado, resolvendo-se, na maioria dos casos, sem tratamento, dentro de poucos meses.
Eliminamos as outras opções porque tratava-se de um quadro periférico e não central (AVE); ela não apresentava os outros comemorativos que justificassem a Síndrome de Ramsay-Hunt (ex: lesões em face/ pescoço/ conduto auditivo). Também não tinha um quadro típico de Herpes-zóster, com lesões vesiculares em dermátomos definidos.
A paciente do caso fez uso de prednisolona oral, colírio lubrificante ocular e fisioterapia motora. Evoluiu bem, com resolução quase completa do quadro em três semanas de evolução.
Incorreto
A resposta correta é Paralisia de Bell. A paciente tem uma paralisia facial à direita.
O primeiro passo importante é diferenciar se estamos diante de uma paralisia facial central ou periférica: como a inervação da parte superior da face é bilateral (pelos dois hemisférios cerebrais), as lesões centrais poupam a musculatura do andar superior da face. Além disso, as lesões periféricas podem cursar com o clássico sinal de Bell: quando o paciente tenta piscar o olho, mesmo que por um reflexo, o globo ocular movimenta-se para cima e as pálpebras não fecham (como na foto 2). Na figura 3, ao tentar franzir a testa, vemos ausência de rugas do lado direito, o que indica paralisia facial periférica.
A paralisia de Bell é a causa mais comum de paralisia facial. Nesta, os músculos de um lado do rosto subitamente enfraquecem ou paralisam. A etiologia e a fisiopatologia são desconhecidas. Algumas possíveis causas são: dano ou trauma do nervo facial (par craniano VII) por mecanismos infecciosos, imunológicos, isquêmicos ou traumáticos.
A paralisia de Bell, também conhecida como paralisia idiopática do nervo facial, é a causa mais comum de paralisia facial periférica espontânea aguda. A ativação do vírus herpes simplex é a causa provável da paralisia de Bell na maioria dos casos, embora não haja nenhum método estabelecido ou amplamente disponível para confirmar um mecanismo viral na prática clínica. O quadro geralmente é autolimitado, resolvendo-se, na maioria dos casos, sem tratamento, dentro de poucos meses.
Eliminamos as outras opções porque tratava-se de um quadro periférico e não central (AVE); ela não apresentava os outros comemorativos que justificassem a Síndrome de Ramsay-Hunt (ex: lesões em face/ pescoço/ conduto auditivo). Também não tinha um quadro típico de Herpes-zóster, com lesões vesiculares em dermátomos definidos.
A paciente do caso fez uso de prednisolona oral, colírio lubrificante ocular e fisioterapia motora. Evoluiu bem, com resolução quase completa do quadro em três semanas de evolução.
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Editora associada do Portal PEBMED ⦁ Especialista em Clínica Médica pela Universidade Federal Fluminense (UFF) ⦁ Graduação em Medicina pela UFF ⦁ Contato: [email protected] ⦁ Instagram: @dayquintan