Paciente sexo masculino, cinco anos, levado na emergência com aumento do volume na hemiface direita e febre, sem outros comemorativos. Laboratório com hemograma normal, sem leucocitose.
Foi solicitada tomografia computadorizada da região cervical:
Quiz
Limite de tempo: 0
Sumário do Quiz
0 de 2 questões completadas
Perguntas:
1
2
Information
Quiz PEBMED
Você já fez este questionário anteriormente. Portanto, não pode fazê-lo novamente.
Quiz is loading...
You must sign in or sign up to start the quiz.
Para iniciar este questionário, você precisa terminar, antes, este questionário:
Resultados
0 de 2 perguntas respondidas corretamente
Seu tempo:
Acabou o tempo
Você conseguiu 0 de 0 pontos possíveis (0)
Categorias
Sem categoria0%
1
2
Respondido
Revisão
Pergunta 1 de 2
1. Pergunta
Qual sua hipótese diagnóstica diante dos achados de imagem e história clínica?
Correto
Resposta: a) Parotidite aguda
Incorreto
Resposta: a) Parotidite aguda
Pergunta 2 de 2
2. Pergunta
Se tratando de paciente pediátrico, a solicitação de tomografia computadorizada foi a mais correta? Por quê?
Correto
Resposta: b) Não. A opção mais correta seria solicitar ultrassonografia da região cervical, por se tratar de criança e evitarmos expô-las a radiação ionizante (ALARA).
A parotidite aguda trata-se da inflamação aguda da glândula parótida, extremamente comum na faixa pediátrica, na maioria das vezes, causada por processo infeccioso prévio, a maioria deles de etiologia viral. O vírus da caxumba (Paramyxovirus), em geral, causa comprometimento bilateral. No entanto, acometimento unilateral também pode ocorrer. Sialoadenite bacteriana é especialmente comum nas crianças e a glândula parótida é a mais comumente acometida, sendo seu principal agente etiológico envolvido o Staphylococcus aureus.
O quadro clínico cursa com sensibilidade ou dor na hemiface acometida, podendo ocorrer associado edema facial. Pode estar associado, ainda, à febre e leucocitose.
Dentre os achados de imagem, devemos ter em mente que a ultrassonografia cervical é o exame de imagem de escolha na população pediátrica. Demonstra com clareza o aumento de volume da glândula, sua heterogenicidade, com focos hiperecogênicos puntiformes que representam a ectasia dos ductos glandulares e linfonodos de permeio, bem como aumento da vascularização no estudo com Doppler colorido. Já a tomografia, exame de segunda linha nessa faixa etária, deve ser solicitada diante da suspeita de complicações, como presença de abscessos. Também observaremos após a administração do contraste uma glândula com sua atenuação e volume aumentados, difusamente heterogênea, podendo conter pequenas coleções no seu interior. Aqui vale a ressalva de realizar o estudo do pescoço sempre com o uso de contraste venoso (figura 1).
Referências bibliográficas:
Clemente EJI, Navallas M, Tolend M, et al. Imaging Evaluation of Pediatric Parotid Gland Abnormalities. RadioGraphics 2018 38:5, 1552-1575.
Som PM, Curtin HD. Head and neck imaging. 5th ed. Vol 1. St Louis, Mo: Elsevier Mosby, 2011.
Sreeja C, Shahela T, Aesha S, et al. Taxonomy of salivary gland neoplasm. J Clin Diagn Res 2014;8(3):291-293.
Incorreto
Resposta: b) Não. A opção mais correta seria solicitar ultrassonografia da região cervical, por se tratar de criança e evitarmos expô-las a radiação ionizante (ALARA).
A parotidite aguda trata-se da inflamação aguda da glândula parótida, extremamente comum na faixa pediátrica, na maioria das vezes, causada por processo infeccioso prévio, a maioria deles de etiologia viral. O vírus da caxumba (Paramyxovirus), em geral, causa comprometimento bilateral. No entanto, acometimento unilateral também pode ocorrer. Sialoadenite bacteriana é especialmente comum nas crianças e a glândula parótida é a mais comumente acometida, sendo seu principal agente etiológico envolvido o Staphylococcus aureus.
O quadro clínico cursa com sensibilidade ou dor na hemiface acometida, podendo ocorrer associado edema facial. Pode estar associado, ainda, à febre e leucocitose.
Dentre os achados de imagem, devemos ter em mente que a ultrassonografia cervical é o exame de imagem de escolha na população pediátrica. Demonstra com clareza o aumento de volume da glândula, sua heterogenicidade, com focos hiperecogênicos puntiformes que representam a ectasia dos ductos glandulares e linfonodos de permeio, bem como aumento da vascularização no estudo com Doppler colorido. Já a tomografia, exame de segunda linha nessa faixa etária, deve ser solicitada diante da suspeita de complicações, como presença de abscessos. Também observaremos após a administração do contraste uma glândula com sua atenuação e volume aumentados, difusamente heterogênea, podendo conter pequenas coleções no seu interior. Aqui vale a ressalva de realizar o estudo do pescoço sempre com o uso de contraste venoso (figura 1).
Referências bibliográficas:
Clemente EJI, Navallas M, Tolend M, et al. Imaging Evaluation of Pediatric Parotid Gland Abnormalities. RadioGraphics 2018 38:5, 1552-1575.
Som PM, Curtin HD. Head and neck imaging. 5th ed. Vol 1. St Louis, Mo: Elsevier Mosby, 2011.
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).