Paciente comparece a USF com quadro de dor no corpo, dor retro orbital e febre há 2 dias.Qual a conduta de enfermagem? Teste seus conhecimentos agora!
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1. Pergunta
Paciente compareceu na unidade de saúde da família queixando-se de dor no corpo, dor retro orbital e febre há 2 dias. Nega doenças pré existentes e uso de qualquer medicação. Informou que já se vacinou contra a covid-19 (2 doses – Astrazeneca), mas que havia se contaminado em janeiro desse ano. Também negou sintomas respiratórios ou contato recente com pessoas com síndrome gripal. Apesar disso, relata que reside ao lado de um terreno baldio, no qual há descarte de lixo e objetos. Desde a última semana, após período de chuva, alguns vizinhos próximos vêm apresentando sintomas semelhantes e diagnóstico de arboviroses.
Quais condutas de enfermagem podem ser tomadas?
Correto
Resposta: Identificar sinais de gravidade ou sinais de sangramento espontâneo ou não. Caso o paciente não possua nenhum desses sintomas, classificar como Grupo A e conduzir o tratamento domiciliar: hidratação oral (1/3 com SRO e 2/3 com líquidos caseiros: suco, água, chás…).
A dengue é uma arbovirose transmitida pelo mosquito vetor Aedes aegypti, afeta principalmente os países tropicais, em que as condições climáticas favorecem a proliferação do mosquito;
Possui três principais formas de apresentação: Dengue clássico (DC), Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) e Síndrome do Choque da Dengue (SCD).
Os sinais e sintomas da dengue são semelhantes a outras arboviroses (Zika e Chikungunya), gripe, rubéola, sarampo e covid-19. Sendo assim, é importante realizar o diagnóstico diferencial. Os sintomas mais comuns são febre alta, mialgia, dor retroorbital, cefaleia e eritema. Toda abordagem do paciente que chega aos serviços de saúde apresentando dois ou mais sinais e sintomas da doença devem ser tratados como casos suspeitos e notificados.
Durante a anamnese é importante identificar área de residência com aumento de incidência da doença, incluindo familiares com história de dengue até 14 dias antes do início da doença, considerar o período endêmico de arboviroses (verão), presença de água parada ou objetos que possam servir de reservatório de água (garrafas em quintal, vasinhos de planta, bromélias, etc.). Nesse sentido, é oportuno que a equipe de saúde, junto aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Combate às Endemias (ACE) realizem educação em saúde à população do território, a fim de evitar a incid~encia da doença.
No exame físico é indispensável a verificação da pressão arterial, temperatura e realização da prova do laço. Após a anamnese e exame físico, o profissional de saúde deve classificar o quadro como Grupo A, B, C ou D e em seguida definir a conduta.
Grupo A
Grupo B
Grupo C
Grupo D
Sem sangramento (espontâneo ou induzido) e sem outros fatores de risco.
Sinal de sangramento ou algum fator de risco
Presença de sinais de alarme
Presença de sinais de choque
Tratamento ambulatorial/domicílio com hidratação oral.
Observação ambulatorial com hidratação oral e venosa.
Internação e observação de pelo menos 48h com hidratação venosa.
Leito de terapia intensiva com hidratação venosa.
Referências bibliográficas:
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: 1st ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Dengue: Diagnóstico e Manejo Clínico: Adulto e Criança. 5th ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Dengue: Manual de Enfermagem. 2nd ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
Incorreto
Resposta: Identificar sinais de gravidade ou sinais de sangramento espontâneo ou não. Caso o paciente não possua nenhum desses sintomas, classificar como Grupo A e conduzir o tratamento domiciliar: hidratação oral (1/3 com SRO e 2/3 com líquidos caseiros: suco, água, chás…).
A dengue é uma arbovirose transmitida pelo mosquito vetor Aedes aegypti, afeta principalmente os países tropicais, em que as condições climáticas favorecem a proliferação do mosquito;
Possui três principais formas de apresentação: Dengue clássico (DC), Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) e Síndrome do Choque da Dengue (SCD).
Os sinais e sintomas da dengue são semelhantes a outras arboviroses (Zika e Chikungunya), gripe, rubéola, sarampo e covid-19. Sendo assim, é importante realizar o diagnóstico diferencial. Os sintomas mais comuns são febre alta, mialgia, dor retroorbital, cefaleia e eritema. Toda abordagem do paciente que chega aos serviços de saúde apresentando dois ou mais sinais e sintomas da doença devem ser tratados como casos suspeitos e notificados.
Durante a anamnese é importante identificar área de residência com aumento de incidência da doença, incluindo familiares com história de dengue até 14 dias antes do início da doença, considerar o período endêmico de arboviroses (verão), presença de água parada ou objetos que possam servir de reservatório de água (garrafas em quintal, vasinhos de planta, bromélias, etc.). Nesse sentido, é oportuno que a equipe de saúde, junto aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Combate às Endemias (ACE) realizem educação em saúde à população do território, a fim de evitar a incid~encia da doença.
No exame físico é indispensável a verificação da pressão arterial, temperatura e realização da prova do laço. Após a anamnese e exame físico, o profissional de saúde deve classificar o quadro como Grupo A, B, C ou D e em seguida definir a conduta.
Grupo A
Grupo B
Grupo C
Grupo D
Sem sangramento (espontâneo ou induzido) e sem outros fatores de risco.
Sinal de sangramento ou algum fator de risco
Presença de sinais de alarme
Presença de sinais de choque
Tratamento ambulatorial/domicílio com hidratação oral.
Observação ambulatorial com hidratação oral e venosa.
Internação e observação de pelo menos 48h com hidratação venosa.
Leito de terapia intensiva com hidratação venosa.
Referências bibliográficas:
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: 1st ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Dengue: Diagnóstico e Manejo Clínico: Adulto e Criança. 5th ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Dengue: Manual de Enfermagem. 2nd ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
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Enfermeira, especialista em saúde da família. Mestre em educação pela Universidade Federal Fluminense. Experiência na gestão de unidade básica de saúde no Município do Rio de Janeiro e atualmente Gestora em Saúde no Município de Maricá.