Paciente do sexo masculino, 34 anos de idade, apresentava lesão ulcerada crônica entre pododáctilos, que nos últimos meses evoluiu com formação de tecido necrótico e larvas vivas.
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Quiz PEBMED
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1. Pergunta
Diante desse quadro dermatológico, qual a alternativa correta?
Correto
Resposta: c) O agente provável é a Cochliomyia hominivorax.
A miíase é a infestação de humanos ou animais com larvas de dípteros (moscas) , que se nutrem de tecidos vivos ou mortos. Na miíase primária, a larva é um parasita obrigatório, em geral da espécie Dermatobia hominis e invade o tecido sadio, formando um nódulo furunculoide (berne) com orifício central e exsudato seroso. Na forma secundária, as larvas são parasitas ocasionais e a mosca deposita ovos sobre úlceras ou mucosas, sendo comuns a espécie Cochliomyia hominivorax e o gênero Lucilia. A infecção é mundialmente distribuída, mas tem maior ocorrência em países tropicais e subtropicais. Sensação de fisgada ou de movimentos na lesão são descritos.
O tratamento é baseado na assepsia seguida da extração manual da larva, que deve ser retirada por inteiro para evitar reações do tipo corpo estranho. Para auxiliar a remoção pode-se ocluir o orifício com vaselina ou esparadrapo. Em lesões extensas podem ser utilizadas medicações orais como a ivermectina.
Agradecimentos: agradeço a dra. Mariana Santino por ceder gentilmente a foto.
Referências bibliográficas:
- Solomon M, Lachish T, Schwartza E. Cutaneous myiasis.
- Francesconi F, Lupi O. Myiasis. Clin Microbiol Rev. 2012 Jan; 25(1): 79–105.
Incorreto
Resposta: c) O agente provável é a Cochliomyia hominivorax.
A miíase é a infestação de humanos ou animais com larvas de dípteros (moscas) , que se nutrem de tecidos vivos ou mortos. Na miíase primária, a larva é um parasita obrigatório, em geral da espécie Dermatobia hominis e invade o tecido sadio, formando um nódulo furunculoide (berne) com orifício central e exsudato seroso. Na forma secundária, as larvas são parasitas ocasionais e a mosca deposita ovos sobre úlceras ou mucosas, sendo comuns a espécie Cochliomyia hominivorax e o gênero Lucilia. A infecção é mundialmente distribuída, mas tem maior ocorrência em países tropicais e subtropicais. Sensação de fisgada ou de movimentos na lesão são descritos.
O tratamento é baseado na assepsia seguida da extração manual da larva, que deve ser retirada por inteiro para evitar reações do tipo corpo estranho. Para auxiliar a remoção pode-se ocluir o orifício com vaselina ou esparadrapo. Em lesões extensas podem ser utilizadas medicações orais como a ivermectina.
Agradecimentos: agradeço a dra. Mariana Santino por ceder gentilmente a foto.
Referências bibliográficas:
- Solomon M, Lachish T, Schwartza E. Cutaneous myiasis.
- Francesconi F, Lupi O. Myiasis. Clin Microbiol Rev. 2012 Jan; 25(1): 79–105.
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Está a ser muito proveitoso para me, testar os meus através dos quiz, porque a seguir a resposta vem uma explicação técnica clara e simples de entender, aumentando assim os meus conhecimentos. Isto vai despertando curiosidade de ler mais e de aprender todos os dias