A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns no sexo feminino, com uma prevalência de 6 a 19% nas mulheres com infertilidade. No episódio desta semana, o podcast do Whitebook convidou a especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra. Camilla Luna, para falar sobre o diagnóstico e possíveis tratamentos.
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Estudos sugerem que as portadoras de SOP possuem uma desordem genética complexa, não presente nos padrões mendelianos. Os critérios para o diagnóstico são os de Roterdã, adotados pela ESHRE (European Society of Human Reproduction) e ASRM (I). São eles:
- Oligo e/ou anovulação;
- Sinais clínicos e/ou bioquímicos de hiperandrogenismo: hirsutismo, acne, alopecia e/ou testosterona sérica (livre ou total) elevada
- Ovários policísticos à ultrassonografia: presença de 12 ou mais folículos em cada ovário medindo de 2-9 mm de diâmetro e/ou aumento do volume do ovário ≥ 10 cm³ em pelo menos um dos ovários
Não existe consenso na literatura quanto aos exames laboratoriais para o diagnóstico de SOP. Glicemia de jejum, teste de tolerância oral à glicose e triglicérides podem ajudar, já sugere-se uma associação da SOP com o aumento no risco de DMG, intolerância à glicose e diabetes mellitus tipo 2.
Quer saber mais sobre o tratamento da síndrome dos ovários policísticos e da infertilidade relacionada à doença? Ouça o episódio completo abaixo.
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Até a próxima,