JPC evoluiu para parto natural com 37s5d. RN nascido cefálico, Apgar: 08/09, sem intercorrências neonatais. Peso: 3950 g, Comprimento: 49 cm, Perímetro cefálico: 35 cm. Aferida glicemia capilar com duas horas de vida: 43 mg/dl.
Sabe-se que o diagnóstico de diabetes no período gestacional, sendo pré-existente ou não, pode impactar no aumento do risco de diversas situações que comprometem a saúde da mãe e do bebê após o parto. Isso ocorre uma vez que gestantes diabéticas apresentam redução acentuada da sensibilidade à insulina bem como a presença de hormônios diabetogênicos como progesterona, cortisol, prolactina, etc. Nesses casos, ocorre maior exposição intraútero do bebê a níveis mais elevados de glicose do que o normal, provocando uma maior secreção de insulina.
A manutenção da secreção aumentada de insulina após o nascimento, eleva a predisposição do recém-nascido a quadros de hipoglicemia. Além disso, sabe-se que em mulheres diabéticas, os níveis de prolactina são menores nos primeiros dias de pós-parto, o que pode provocar atraso de até 24hs na fase de Lactogênese II, podendo comprometer a produção de leite nesse período.
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1. Pergunta
Dessa forma, quais seriam os seus cuidados de enfermagem relacionados ao aleitamento materno prescritos nesse caso, pensando no período anterior e posterior ao parto?
Correto
a) CORRETA. Os estudos mostraram que a ordenha de colostro no período gestacional auxilia no sucesso da amamentação e facilita o processo de lactogênese.
b) ERRADA. A gestante deve ser esclarecida sobre o risco de hipoglicemia, e sobre a possibilidade do bebê necessitar receber fórmula artificial nos casos em que leite materno ordenhado ou pasteurizado não estiver disponível ou baixa produção materna.
c) ERRADA. A gestante deve ser esclarecida sobre os riscos de hipoglicemia, entretanto é importante que seja encorajada a iniciar amamentação de forma precoce, ainda na primeira hora de vida do bebê. Esse cuidado pode reduzir o risco de hipoglicemia
d) CORRETA. O leite materno deve ser sempre a primeira opção para alimentação de qualquer bebê, inclusive dos recém-nascidos diabéticos, com exceção dos casos em que o aleitamento materno está contraindicado.
e) CORRETA. É importante a realização da curva glicêmica para diagnóstico precoce do quadro de hipoglicemia e resolução.
f) CORRETA. Aumentar as taxas de aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e complementado no mínimo até os dois anos é um fator protetor contra inúmeras comorbidades.
g) ERRADO. Quantidade de glicose no leite de mães diabéticas pode ser mais baixa do que na população em geral e a de nitrogênio pode ser mais elevada. Quando há controle da doença, a composição do leite materno não apresenta muita variação;
Referências bibliográficas:
Casey JRR, et al. Perspectives and experiences of collecting antenatal colostrum in women who have had diabetes during pregnancy: a North Queensland semistructured interview study. BMJ
Perilo TVC. Tratado do especialista em cuidado materno-infantil com enfoque em amamentação. Belo Horizonte: Mame bem, 2019.
González C. Manual prático de aleitamento materno. 2ª ed. [traduzido por Maria Bernardes]. São Paulo: Editora Timo, 2018.
Incorreto
a) CORRETA. Os estudos mostraram que a ordenha de colostro no período gestacional auxilia no sucesso da amamentação e facilita o processo de lactogênese.
b) ERRADA. A gestante deve ser esclarecida sobre o risco de hipoglicemia, e sobre a possibilidade do bebê necessitar receber fórmula artificial nos casos em que leite materno ordenhado ou pasteurizado não estiver disponível ou baixa produção materna.
c) ERRADA. A gestante deve ser esclarecida sobre os riscos de hipoglicemia, entretanto é importante que seja encorajada a iniciar amamentação de forma precoce, ainda na primeira hora de vida do bebê. Esse cuidado pode reduzir o risco de hipoglicemia
d) CORRETA. O leite materno deve ser sempre a primeira opção para alimentação de qualquer bebê, inclusive dos recém-nascidos diabéticos, com exceção dos casos em que o aleitamento materno está contraindicado.
e) CORRETA. É importante a realização da curva glicêmica para diagnóstico precoce do quadro de hipoglicemia e resolução.
f) CORRETA. Aumentar as taxas de aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e complementado no mínimo até os dois anos é um fator protetor contra inúmeras comorbidades.
g) ERRADO. Quantidade de glicose no leite de mães diabéticas pode ser mais baixa do que na população em geral e a de nitrogênio pode ser mais elevada. Quando há controle da doença, a composição do leite materno não apresenta muita variação;
Referências bibliográficas:
Casey JRR, et al. Perspectives and experiences of collecting antenatal colostrum in women who have had diabetes during pregnancy: a North Queensland semistructured interview study. BMJ
Perilo TVC. Tratado do especialista em cuidado materno-infantil com enfoque em amamentação. Belo Horizonte: Mame bem, 2019.
González C. Manual prático de aleitamento materno. 2ª ed. [traduzido por Maria Bernardes]. São Paulo: Editora Timo, 2018.
Autora:
Nathalia Schuengue. Enfermeira pediatra pelo Instituto Fernandes Figueira • Mestre em saúde da criança pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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Enfermeira e coordenadora da Estratégia Saúde da Família. Mestranda em Cuidado Primário em Saúde na Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Enfermeira obstetra pelo Hospital Sofia Feldman. Enfermeira pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).