Vaginose bacteriana e candidíase são algumas infecções ginecológicas bem comuns. Neste post, conheça três Clinical Drops (vídeos-pílulas) de nossos conteudistas que chegaram em outubro no Whitebook.
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1. Qual é o esquema atual de tratamento da tricomoníase segundo o CDC 2021?
A tricomoníase, infecção sexualmente transmissível causada de protozoário flagelado Trichomonas vaginalis, pode evoluir com típico padrão de vaginite e cervicite, porém muitas pacientes podem ter poucos ou nenhum sintoma clínico, gerando uma prevalência consideravelmente subestimada.
Seu tratamento padrão em mulheres teve recente atualização pelo CDC, visando buscar maior taxa de cura clínica e consequente impacto na prevenção de complicações dessa patologia.
Você sabe qual é o esquema atual de tratamento da tricomoníase segundo o CDC 2021?
Veja mais no clinical drops.
2. Existe benefício no uso de probióticos na vaginose bacteriana?
O corrimento vaginal é uma queixa cotidiana nos serviços de saúde, tendo destaque a vaginose bacteriana, com predomínio de Gardnerella vaginalis no perfil infeccioso. Além das queixas clínicas incômodas e que impactam na qualidade de vida, podem gerar complicações e aumentar risco de aquisição e transmissão de infecções sexualmente transmissíveis.
O tratamento de escolha é com uso de metronidazol, porém pode ocorrer até 70% de recorrência, o que estimula estudos que avaliam o impacto de probióticos na microbiota vaginal, modulando a colonização vaginal e a resposta inflamatória local. Entretanto, lacunas nas evidências não permitem afirmar com exatidão se os benefícios são significativos e duradouros.
Afinal, existem evidências de benefício no uso de probióticos na vaginose bacteriana? Confira no vídeo.
3. Quais são as diferenças entre candidíase complicada e não complicada?
A candidíase vulvovaginal é a segunda causa mais comum de corrimento vaginal, sendo tipicamente causada pela Candida albicans, possuindo clássico padrão de corrimento vaginal branco grumoso e sintomas intensos de prurido vulvar.
A maioria dos casos é causada pelo agente típico, sendo classificada como candidíase não complicada quando acomete mulheres sem comorbidade, com sintomas leves/moderados e frequência esporádica. Já quando os sintomas são intensos, recorrentes, causada por candida não albicans e em mulheres com comorbidades/gestantes, é chamada candidíase complicada.
Essas definições são cruciais, uma vez que impactam na percepção de falha terapêutica e perfil de recorrência, e consequentemente vão guiar a melhor conduta clínica para a resposta clínica mais efetiva.
Você sabe quais são as diferenças entre candidíase complicada e não complicada?
Veja mais em nosso vídeo.
E aí, o que achou da seleção de vídeos sobre infecções em Ginecologia? Continue acompanhando o Blog do Whitebook para não perder nenhum novo vídeo ou conduta sobre o tema. 😉
Até a próxima!