Hipertireoidismo: o que saber? [podcast]

Neste podcast do Whitebook, o endocrinologista Bernardo Campos fala sobre os principais pontos no manejo da hipertireoidismo. Confira!

Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia a dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica.

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O hipertireoidismo é definido pelo aumento da síntese e secreção de hormônios tireoidianos pela glândula tireoide, enquanto a tireotoxicose refere-se à síndrome clínica decorrente do excesso de hormônios tireoidianos circulantes, secundários ou não ao hipertireoidismo.

Neste episódio do podcast do Whitebook, Bernardo Campos, especialista em endocrinologia, fala sobre o hipertireoidismo.

Manifestações clínicas da tireotoxicose:

  • Emagrecimento apesar do aumento do apetite;
  • Intolerância ao calor;
  • Fâneros: Pele quente e úmida, hiperpigmentação, prurido e urticária, unhas quebradiças e onicólise, queda de cabelos;
  • Sinais oculares: Retração palpebral, olhar fixo, sinal de lid lag (independentes da causa da tireotoxicose), diplopia, dor ocular, hiperemia conjuntival e palpebral, edema palpebral, quemose, paralisia de músculos extraoculares ou exoftalmia (característicos da doença de Graves);
  • Cardiovascular: Taquicardia sinusal, hipertensão sistólica, insuficiência cardíaca de alto débito, fibrilação atrial e, raramente, colapso cardiovascular e morte;
  • Respiratório: Dispneia, compressão traqueal por bócio volumoso;
  • Gastrointestinal: Hiperdefecação, náuseas, disfagia devido ao bócio;
  • Hematológico: Anemia normocítica-normocrômica;
  • Geniturinário: Poliúria, noctúria e enurese, oligomenorreia ou amenorreia, infertilidade, ginecomastia, redução da libido, disfunção erétil;
  • Musculoesquelético: Fadiga, miopatia, osteoporose e aumento do risco de fraturas;
  • Sistema nervoso central: Nervosismo, inquietação, ansiedade, depressão, insônia.

Em pacientes idosos, predominam os sintomas cardiopulmonares, como taquicardia (ou fibrilação atrial), dispneia e edema. A expresão tireotoxicose apática se aplica a pacientes idosos que não apresentam sintomas, à exceção de fraqueza e astenia.

Saiba mais sobre os sintomas e o tratamento adequado do hipertireoidismo no episódio completo do podcast do Whitebook. Ouça abaixo!

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