A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibilizou a Nota Técnica 49/2023 para consulta. Ela trata do monitoramento de eventos que possam ser atribuíveis à vacinação contra a dengue por clínicas privadas.
Nota técnica
O objetivo do documento é fazer com que as clínicas de vacinação que ainda não tenham cadastro no sistema VigMed (sistema da Anvisa para registro de eventos adversos de medicamentos e vacinas) entrem no sistema reforçando a importância das notificações. Segundo a agência: “A notificação possibilita a identificação de novos riscos, bem como a análise sobre a relação entre o benefício do uso do produto frente à doença que se pretende tratar.”
A íntegra da nota pode ser acessada no site da Anvisa através desse link.
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Qdenga
A vacina sendo aplicada na rede particular é a Qdenga, que contém quatro sorotipos do vírus causador das doença atenuado, indicada para pessoas de 4 a 60 anos que devem tomar duas doses com intervalo de três meses, mesmo quem já teve a doença pode tomar a vacina. Ela possui uma eficácia de 80,2% em casos de dengue sintomática e prevenção de 90% nas hospitalizações 18 meses após a aplicação e ainda não está disponível na rede pública.
Entre os efeitos adversos mais comuns listados na bula da vacina constam dor no local da injeção (50%), cefaleia (35%), mialgia (31%), eritema no local de injeção (27%), mal-estar (24%), astenia (20%) e febre (11%).
Dengue em 2023
De acordo com dados do Ministério da Saúde, só em 2023 já foram registrados 1.379.983 casos prováveis de dengue no Brasil, com 635 resultando em óbito.
Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal PEBMED.
4 abr. 2024 
1 min. 
